Tempo e mais tempo e já estou aqui
Há 30 anos escalando esta montanha.
Os guias ficaram para trás, e o ar rarefeito.
Minha bombinha que nem tenho mais, esqueci.
Nestas noites eu tenho rezado de forma estranha
Paro no meio e esqueço o que disse.
Tenho andado rápido demais, voando.
E aquele cara lá na esquina que vejo do pára-brisa pedindo carona
Sou Eu.
Não há nada mais ensurdecedor que este silêncio agora.
Hoje pago pelo sorriso, pela mão estendida, pelo olhar de confiança
E também pelos vacilos, pela impulsividade e por toda a displicência.
Mas não me importo, sou Incondicional neste caminho
Faço de você minha religião e se você aceita, me ganha.
Sou simples e por vezes julgado patético: faço minha moda
E ninguém entende meu macarrão à carbonara.
Tenho a tendência dos imortais e dos suicidas, bipolar assim.
Só assim sou vivo e abomino os desistentes por provar destes pedaços de mim.
Eu sou de mim!
Quem não conhece a essência deste Ser que escreve
Pode até pensar besteira ou julgar isto como carta de despedida.
Não. Não. É um escrito de chegada, de contemplação.
Do tempo que me trouxe quase a este topo.
Do ar que puxo
Do frio que me aquece agora.
Do começo do novo, da lucidez mais clarividente que há
De um Homem-Sol que adora tempestade.
...
Há 30 anos escalando esta montanha.
Os guias ficaram para trás, e o ar rarefeito.
Minha bombinha que nem tenho mais, esqueci.
Nestas noites eu tenho rezado de forma estranha
Paro no meio e esqueço o que disse.
Tenho andado rápido demais, voando.
E aquele cara lá na esquina que vejo do pára-brisa pedindo carona
Sou Eu.
Não há nada mais ensurdecedor que este silêncio agora.
Hoje pago pelo sorriso, pela mão estendida, pelo olhar de confiança
E também pelos vacilos, pela impulsividade e por toda a displicência.
Mas não me importo, sou Incondicional neste caminho
Faço de você minha religião e se você aceita, me ganha.
Sou simples e por vezes julgado patético: faço minha moda
E ninguém entende meu macarrão à carbonara.
Tenho a tendência dos imortais e dos suicidas, bipolar assim.
Só assim sou vivo e abomino os desistentes por provar destes pedaços de mim.
Eu sou de mim!
Quem não conhece a essência deste Ser que escreve
Pode até pensar besteira ou julgar isto como carta de despedida.
Não. Não. É um escrito de chegada, de contemplação.
Do tempo que me trouxe quase a este topo.
Do ar que puxo
Do frio que me aquece agora.
Do começo do novo, da lucidez mais clarividente que há
De um Homem-Sol que adora tempestade.
...
adoreo o final :" De um homem- sol que adora tempestade "
ResponderExcluirah querido DR, se vc não fosse assim , vc não seria uma pessoa tão especial ...
um grande abraço
xau.
Que lindo!quando li jamais achei que fosse uma despedida, talvez por conhecer a essência de quem escreveu.Poético, romântico e lírico como tudo que vc faz meu querido terapeuta.Vc sempre nos conclama a refletir a profundidade de muitas questões com seus textos, e esse não foge a regra.Bjs, muita PAZ!Rai.
ResponderExcluirconcordo com o Anonimo ....
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