Por Jordan Campos
Que mesmo às avessas como o título, assim o seja.
Que mesmo sendo improvável que Ele tenha nascido em tal data, o seja.
Que apesar da fartura repartida e dos pobres consolados em um dia, o seja.
Que apesar de no resto do ano nos esqueçamos do próximo, o seja.
Que se o pão que dermos puder ser menos “pedra” aos famintos, o seja.
Que mesmo entendendo caridade como troca, o seja.
Que mesmo àqueles que falarem seu nome em vão, o seja.
Pois urgente é que entendamos logo.
Que caridade é compartilhar o que há de melhor.
E sempre...
Caridade não é momento e sim estado de espírito.
Caridade não é dar o troco do pão, a calça rasgada ou o resto do feijão.
Caridade é dar ouvidos, boas palavras e satisfação.
É olhar para o próximo e ver além de um espelho.
Só assim desviraremos o título acima desta poesia acima.
Esvaziaremos um pouco as lojas.
Nos contentemos com metade do peru.
E cubramos todos os espelhos por um tempo.
Vendo o reflexo em quem vier,
E como vier.
E me parece que vem!!!
...
Uma sensibilidade tamanha... sempre me perguntei, de vem essas palavras... Natal é antes de tudo CARIDADE...
ResponderExcluir