Aconteceu: Workshop em PNL Transpessoal 21/05/2011

Por Jordan Campos

Realizar mais um Workshop de Programação Neurolinguistica Transpessoal é sempre uma experiência única, edificante e extremamente emocionante. Principalmente quando conseguimos uma turma homogênea em energia positiva, entusiasmo e avidez por conhecimentos – diversa apenas nas profissões variadas que procuram maior conhecimento sobre si mesmo e sobre o mundo que os cerca. Estou mais uma vez encantado.

Atualizar ousadamente a clássica abordagem em PNL disponível no mercado e nos livros para uma profunda e diferente forma de ver e lidar com o programa neurolinguistico, a qual eu batizei de PNL Transpessoal é um processo empírico e estudado que reúne psicologia, filosofia, etologia, fisiologia, biopsicossomática, bioenergia, física quântica, constelação familiar, epigenética e coisas que ainda estamos dando nome, em um revolucionário processo de auto-percepção e mudança de foco – repetindo que o “mal” é um bem, apenas fora do lugar. Coloquemos então esta ovelha desgarrada no lugar a que pertence e ressignifiquemos nossas vidas. O véu da pseudo-realidade que vivemos cai, e o susto em ver que o que nos cerca pode ser entendido de uma forma nova e pautada em profunda explicação “matemática” e didática, surge. A cada workshop, a cada turma formada, uma felicidade e uma gratidão a Deus por disponibilizar recursos diários em minha jornada e unir tanta gente linda de corpo e alma ao meu redor.

Há 15 dias atrás estava mergulhado no curso de Hipnose Clínica com o Fábio Puentes, e neste fim de semana com minha “filha”: a PNL Transpessoal. E na próxima semana seminário no AMAR sobre “Consciência da Individuação” e logo depois mais uma edição da “Não Discuta a Relação e Seja Feliz”! A formação em Terapia Transpessoal Sistêmica começa em Agosto; e os níveis 2 e 3 deste Workshop; em Julho e Agosto. Cansado? Ame o que você faz e não trabalhe um dia! (risos). Toda a agenda no site www.jordancampos.com.br

Escutei certa vez que ninguém sabe o valor daquilo que tem até perder.

Sempre fiquei em dúvida quando a borboleta deixa a segurança do casulo:

Será que ela percebe a beleza que tem? Ou será que ela ainda se vê como uma lagarta? Toda enransacada é um portal de libertação, aprendi. 

Vou contar uma história pessoal aqui: Quando eu era criança eu era bom de briga, mas não por ser grande, rápido ou malvado. Eu era bom de briga porque podia ver o futuro. Mas ao ver o futuro, só via pedaços... Como um reflexo em um espelho quebrado. 'Mas o futuro estava escrito', assim pensava. Acontece que às vezes, as coisas que eu não podia mudar acabavam me mudando. É que quando você consegue ver o futuro, você acha que é capaz de mudá-lo. Então aprendi que eu era apenas uma testemunha, incapaz de fazer nada... Mesmo que quisesse.

E talvez eu nem quisesse.
Às vezes, me diziam que eu tinha que aprender alguma coisa sobre paciência ou distância. Mas, no fim, era tudo questão de disciplina interna – e eu nunca tive isso por muito tempo nos meus 220 km por hora.  Via então coisas que eu nem sempre queria ver. E simplesmente tinha que seguir em frente. Depois de um tempo, no começo da fase adulta, tudo ficou mais fácil. A rotina evita que sua mente viaje de mais. Você começa a aceitar as coisas como elas são. Todo Ser tem seu destino e não da para escapar dele, mesmo que consiga enxergá-lo. 'Para que tanto esforço' – pensava - Se eu sabia o que ia acontecer? Ver o destino de uma pessoa dá propósito a este destino? Ou será como o mudo sentimento de ver um filme clichê do qual já se sabe o fim? Aí, de repente em minha vida aconteceu uma coisa que eu jamais vou esquecer: Eu me enganei !!! Pela primeira vez, o destino fez um desvio... E eu vi algo estranho e novo. Um futuro onde qualquer coisa pode acontecer. Foi uma coisa linda. E a sensação que isso me deu... Foi o mais perto que já cheguei de conseguir tocar em Deus.

(voltando, voltando... Jordan)

Bem... Freud e Jung descobriram, na recente história da psicologia moderna, que as nossas piores dores, nossos mais profundos temores e nossos mais comoventes traumas, estão profundamente sepultados em nosso íntimo. Comumente não nos lembramos, quer de eventos que lhes deram causa, quer das conseqüências imediatas de tais acontecimentos. Somente as cicatrizes são observáveis, na forma de problemas comportamentais. Mas os acontecimentos não desaparecem da memória, encontram-se gravados no inconsciente e fazem a nossa história diária ser direcionada por estes postulados internos – os programas neurolinguisticos. Nossa PNL se dirige aos que estão procurando a auto-compreensão e libertação dos seus processos físicos e emocionais, que extrapolam a estrutura da medicina clássica, que vive a sua pior crise desde então. Concentramo-nos na arte de ressignificar por meios físicos, mentais e metafísicos.

Abre-se então novas dimensões para compreender a si mesmo e conseguir uma sadia e real libertação, bem como comunicação e relacionamentos de ponta com nosso próximo. Todos nós carregamos uma grande parte de passado em nós, quando não guiados estritamente por ele. Explorar, ressignificar, ancorar, reprogramar então é necessário quando o passado nos faz “doentes” e limitados. Em nossa personalidade ecos do passado nos assombram, principalmente inconscientes, com fragmentos de vozes, sentimentos e impressões de há muito tempo.

Não queremos simplesmente levantar conteúdos inconscientes para o consciente, mas desejamos liberação, limpeza, catarse. Catarse é uma liberação que conduz a uma paz emocional. Porém ela também é purificação intelectual, que conduz à paz intelectual. Precisamos hoje ter acesso ao nosso passado: suas sombras, seus nós, suas úlceras, suas cargas, seus venenos. Mas também precisamos ter acesso a alegria, à radiância e ao poder de ter o nosso passado em mãos. Algumas vezes isso é o mais importante. Se você dirige um carro com o pé no freio, não poderá acelerar mais enquanto não tirar o pré do freio. Geralmente, eliminar as cargas é melhor do que aumentar a energia. Daí o insucesso dos processos que querem apenas dar mais energia a estados depressivos, dar vitamina a quem está ‘doentinho’. O caminho não é esse e você já desconfiou disso.  O horizonte do auto-conhecimento é transpessoal, que enxerga o Ser num todo nunca antes examinado - completo, físico e metafísico e onde não existem receitas prontas. É muito mais trabalhoso e requer um exame profundo e personalizado de cada Ser, bem verdade, mas com seriedade, competência e perseverança conseguimos transformar o ‘talvez’ em uma meta. A ciência já descobriu este mundo completamente ilimitado, mas como protocolada ferramenta científica, a nomeia de ‘alternativa’. Que seja! O resultado do que fazemos aqui repercute em todos os cantos do mundo como verdades iminentes e imutáveis, que arrepia a quem vê, com provas irrefutáveis e rápidas. Uma nova verdade científica nunca é aceita quando seus opositores se convencem da mesma, mas sim quando estes opositores morrem e no lugar deles surgem pessoas simpáticas à nova verdade. Assim foi com a grande e esmagadora gama de ‘verdades’ que estudamos hoje, passaram pelo mesmo caminho. Quem tem olhos de ver que veja. E sinta a leveza da libertação.

Obrigado a cada participante deste evento de hoje. Obrigado ao Aguinaldo Filho pelos exemplos e sorriso leve; à Cláudia Oliveira pela motivação em ser melhor; à Alice Rolim pela emoção silenciosa e tocante; à Darlene pela entrega e confiança; ao Eduardo Sá pela jornada de dois anos que me fez admirar o Ser gigante que é neste gerúndio maior; à Fabíola Ferraz por compartilhar a verdadeira revolução da mudança; ao Guilherme Mello por ter esperado e chegado na hora certa; à Halina Teixeira pelo sorriso de aprovação e atenção; à Inez Menezes por amar quando se menos merece, pois é quando se mais precisa; à Ione Cerqueira pela confiança e agora indispensável presença; ao Ítalo Ribeiro por se permitir redescobrir depois do “tsnunami”; à Iumara Santana pela atenção e presença; à Joseane Correia por conduzir um workshop paralelo numa dimensão tão próxima e nos ajudar imensamente; ao Léo Dias por ser um amigo de verdade; ao Leonardo Paraense por ser o brasileiro que não desiste nunca; ao Luan Santana por se permitir vencer crenças e provar do novo sabor do que nossa vã filosofia não compreendia; ao Lucenildo Ferreira pelos questionamentos importantes; ao Manoel Lyrio por ser um visitante entusiasta; à Manuela Ludovico pela confiança, busca e entrega; à Marcia Rezende pela simplicidade e carinho que a fazem gigante; à Merita Pellis por confiar no “Dr. Ramirez” e por toda a simpatia de gente do bem; à Patrícia Barbosa por permitir generosamente um dos momentos mais emocionantes deste dia, por acreditar no novo e lutar por ele; à Roberta Silva pela necessidade em descobrir que faz a diferença; à Simony Assis por vir de “longe” e querer ficar; à Suzete Barreto pelo carinho e por fazer meu amigo mais focado; à Thais Barbosa por “acreditar na fé”, mesmo quando não esta não era a sua; à Vanita Peralva, pela peralta que será; à Verena Galvão pela confiança, sensibilidade e faro no “agora vai”; ao Victor Rezende pela nova presença; ao Walter Amoedo pela presença constante e pelo sorriso sincero do verdadeiro descobridor de si mesmo; à Yara Estivallet pela confiança, carinho e doação; ao Joseval Carneiro pela contribuição em estar; à Michele nascimento pela perseverança; à Lygya Maya por ter vencido o frio e ficado quente de presença; à Ada Valverde por ser explícita e verdadeira e ter uma beleza de alma linda; à Daniella Araujo por trazer sabor e logística ao evento.

Todas as 30 fotos deste evento no álbum virtual abaixo (clique): http://www.flickr.com/photos/jordancampos/sets/72157626650527697/

Obrigado!!!