sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sol e Tempestade

pOR jORDAN cAMPOS

Sou também o menino homem, que brinca com fagulha de fogo em tempo de estio, um homem-sol que ama as tempestades, o Homem de todos os sonhos juntos, de uma segurança certa para abraçar o inseguro.
Também Ariano intenso... (torto?) Os bonsais falam por si. (risos).
Uma alma de palhaço num ofício sério, desmistificando o ortodoxo - tudo é flexível...
Digo tanto o que penso como o que nem penso ainda, um alquimista estranho e risonho.
Sou um homem que chora e que ama gente. Sou sempre eu mesmo. Não me separo.
 
Eu traduzo o impossível com atitudes e fé. O provável é um vírus medonho que alucina os lúcidos
Acolho o ridículo e choro com ele.  Eu tenho um sonho...
Tenho uma risada às alturas que espanta os fantasmas nas vésperas do susto
“Nem sempre faço o que é melhor pra mim, mas nunca faço o que não estou a fim de fazer”
A rotina é lenda de bisavós para mim.  Aprendi a rir depois, dos imorais que falam de nós
Eu não levo teorias ao travesseiro.
São tantas as pessoas a quem explico sobre elas, e poucas as que sabem das minhas explicações.

Um comentário:

  1. Lindo texto!
    Também gostaria de ter uma convicção mais precisa sobre o que sou...
    Por enquanto só sei que estou... vivendo um dia após o outro... Matando um leão por dia... por hora...
    Seus textos me fazem muito bem! Leio-os todos os dias... Gosto muito de suas publicações...
    Obrigada por ainda compartilhar um pedaço de vc!

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