O que é de verdade essa coisa toda aqui dentro?
Batidas disformes de um coração agoniado.Ritmo sem dança, tango às avessas, passos longos de mais.
O amor muda de cor? O espelho está estranho e já olhei três vezes hoje.
Não é tristeza, é incompreensão.
É não saber nesta rasa gramática comunicar nem vírgula justa.
Não há rima que caiba, não há rádio que não toque o que preciso e nego escutar.
Eu não sei jogar este jogo jocoso e azedo...
“Tire este azedume do meu peito e com respeito trate minha dor...”
Às vezes lembro de tentar esquecer
Às vezes ligo para o “achados e perdidos” e pergunto em quanto anda minha fiança.
Às vezes nunca, sempre, ontem... Pretérito do futuro.
O pior é sentir que isso uma hora vai reiniciar.Numa dos pontos da reticência que você deixou.
E como carta embaralhada, começar tudo de novo no castelo dos destinos cruzados.
E sentir de repente o tiro seco do gatilho do tiro que deu.
Eu caí sangrando naquela pista de vôo...
Num dia de céu de brigadeiro...
E quando você abrir minha velha jaqueta de novo
Vai lembrar que eram duas passagens no bolso apertado.
Eu não ia dizer Adeus jamais, e sim dar ordem de vôo.
O céu fechou e a chuva foi vermelha...
Dissimulou o sangue “Amado” que corria nas veias.
Todos estavam feridos...
Da próxima vez não escute as vozes dos fantasmas... Eles enganaram de novo.
Teatro montado.
Escute o coração apenas.
Ou coloque um no peito de vez.
...
DO LADO DE DENTRO DA ALMA MORA SEMPRE ALGUÉM QUE ESTÁ A PONTO DE DESCOBRIR-SE E DESCONHECER-SE
ResponderExcluirJ.O.B.
Lindo!!!! Não resisti e postei os últimos versos no meu perfil do facebook.
ResponderExcluirVocê escreve viceralmente e nos invalde a alma!
Débora Steiger