(Jordan Campos)
Onde está a coisa certa quando você se sente tão vitimado, sofrido, agoniado?
Procurando nas linhas apagadas de suas próprias estórias duvidosas,
Que de tantas vezes repetidas têm mais força que a verdade de seu espelho em vida... Em um lugar que até a você assusta.
Onde você estava, alma vitimada?
Sentada na beira da calçada com as mãos na cabeça chorando.
A rua está cheia, mas você não vê ninguém, ou não se importa com quem realmente a vê.
Você queria por logo um fim nisso tudo não é?
Cortar o mal pela raiz.
Mas e se de repente descobrisse que essa raiz é você?
Você não tinha pensado nisso, não foi?
Repetiu a conduta por não ter referência outra .
E carregou uma vida que agora, não lhe pertence mais.
Entendo...
Talvez por te amarem mais do que mereça ou suporta,
Acaba sendo fria como aquela pedra que tropeçou: inerte às vezes.
E com tanta história... não estórias, sim histórias.
Acho que a nova reforma gramatical derrubou a graça desta metáfora, mas você entendeu! E quando seu verniz acabar nos temporais que causa com tantas lágrimas? Com que roupa se vestirá?
Onde está a coisa certa no meio dos nós?
Não digo nós (eu e você) e sim nós (amarras de cordas mesmo).
Que te perdoem por você ter deixado que te amassem assim.
Que te perdoem mesmo da boca pra fora
Está na ora é de te por pra fora!
Ou pelo menos o que achava que era você.
Mesmo agora se sentindo vitimada pela “maçã” do tudo.
Eu queria poder compreender o que há então:
Rasgue minhas roupas, diga as piores palavras
Condene-me para sempre, me machuque com o pior dos punhais
Mas não compactue suas crenças e achismos: vai doer muito mais.
Você de estar chocada ao ler isso, não é?
Deve estar se sentindo invadida.
Chegando até a pensar: “Como ele teve coragem”!
Mas leia de novo acima... Eu nem disse seu nome.
Ah... A carapuça serviu?
Mas é para o seu bem, você estava precisando de um choque.
A coisa certa parece ser um ponto de vista isolado em você.
Uma emoção profana velada por um sentimento divino
Não há nexo em falar mais nada, tentar explicar, agora.
O que você nem sabe se há.
O que você já nem sabe o por quê.
O que... Sinceramente você não sabe quanto tempo pode durar quando tiver que aguentar!
Então, abra a janela. Ligue o som.
Mande a chuva vir... E depois...
Procure-me de cara e alma lavada e conte o que fez.
Eu vou rir também.
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