Busca-se como ao ar o entendimento e uma definição para o Amor, e confude-se também, na mesma proporção da enxurrada, o dito cujo.
Eu, poeta metido, compositor sonhador, “amante” de gente incondicionalmente, com tantas faces dadas batidas que já nem sinto de calejamento...
Continuo assim a procurar o signo do Amar.
Sê-lo-ia indecifrável ou inverossímil?
Inacessível ou indefinível? Incontido, destemido, razão das maiores vivências e prazeres?
Ou até repressivo, prisioneiro, causador das maiores decepções e infortúnios?
(suspiro)
Existem sim, muitos anexos que se podem acoplar à definição rascunhada do Amor, fazendo com que achemos que existam vários tipos de “Amor”.Não, não... O Amor é um só!
Os outros sentimentos complementares na relação nos fazem adjetivá-lo e ter esta falsa impressão de vários gêneros de Amor.
O Amor não permite nenhum adjetivo ao seu lado.
Falar que Ama muito é um pleonasmo, pois Amar já é totalmente abundante; dizer que Ama um pouco não é Amar...
O Amor é um só, repito!!! E precisa para sê-lo: incondicional.
Se, ao Amar, você espera algo em troca isso não é Amor: é Escambo.
Oh, Amor esclarecedor, revelador! Oh, “Amor” confuso, ensurdecedor...
Quão polêmico tu és!
Mas jamais pegajoso, fraudulento...
Pois que Amar é andar sozinho de mãos dadas também.Ele é Fé, e Fé não é acreditar: é não duvidar! Objeto de desejo, instrumento de dor – é a tal da paixão.
Amor é sentimento: gráfico constante - incondicional.Paixão é emoção: gráfico inconstante de altos e baixos – causal - Sentimento malfazejo, veículo de êxtase. Contraditório e visceral.No Amor ouço o som da liberdade, o sentido da prisão consentida.
Expressão do gozo, forma de condução da alegria.
Rima inesperada, frases assimétricas.
Querência de todos os sentimentos reunidos em prol de uma felicidade que pode ser inalcançável para os que a esperam no mundo em que estão e não mundo que são.
Pergunta-me então onde está o amor? Para que serve o amor? Por quê se faz necessário?(pensando)Oh, Revelador do caráter e da intenção de quem o utiliza, porém cerceador da sensibilidade espontânea, pois que mal utilizado pelos amantes és!
Causador de revoluções, avalanches de emoções por confusão.
Hospedeiro, intruso, evasivo, depressivo.
Por confusão também com a paixão e sua máscara de “Amor” é julgado parecido.
Amar e ter Paixão distintos seria o sublime?
Tantos adjetivos e nenhuma definição. Por isso mesmo, Amor.
Após tantas aparentes contradições, dilemas e definições quebra-cabeças apresentadas foi vislumbrada a mínima possibilidade de alcance em relação à definição do que é o Amor? Então, por sua própria e improvável definição máxima, viva o Amor da maneira que lhe for permitida pelo seu cérebro, por seu coração, por sua conduta, por sua vida.
Mesmo que seja paixão ou qualquer similar, genérico. Ame.
Se não possível sua definição, só ame, não perca mais tempo.Não perca oportunidades, não apague da memória o que se passou, não afaste a possibilidade de construir novas formas de amar.
Estamos no planeta Terra por Enquanto, e nosso cérebro que limita nossa mente - neste contexto agramatical defronte ao Amor...
Deixe amar. Qual menino que brinca com fogo em tempo de estio.Amor, então, chegando à conclusão permitida pelos limitados neuro-transmissores que limitam a essência do Espírito aqui agora encarcerado, encarnado, é perigo e inocência.
Fagulha dançando na mata seca. Qual chama que se alastra no centro da ventania.
Amor é calor e encantamento. Ilusão de frescor em queimadura.
Qual lava ardente que consome corações incautos e almas puras.
Amor também, permito-me e contradigo-me para ser entendido e não “utopizado”, é angústia lancinante...
Juízo Final.
Amor é milagre e também recomeço.
É fogo, brinquedo em mão de menino.
O Amor é uma decisão de Vida!
...
Eu, poeta metido, compositor sonhador, “amante” de gente incondicionalmente, com tantas faces dadas batidas que já nem sinto de calejamento...
Continuo assim a procurar o signo do Amar.
Sê-lo-ia indecifrável ou inverossímil?
Inacessível ou indefinível? Incontido, destemido, razão das maiores vivências e prazeres?
Ou até repressivo, prisioneiro, causador das maiores decepções e infortúnios?
(suspiro)
Existem sim, muitos anexos que se podem acoplar à definição rascunhada do Amor, fazendo com que achemos que existam vários tipos de “Amor”.Não, não... O Amor é um só!
Os outros sentimentos complementares na relação nos fazem adjetivá-lo e ter esta falsa impressão de vários gêneros de Amor.
O Amor não permite nenhum adjetivo ao seu lado.
Falar que Ama muito é um pleonasmo, pois Amar já é totalmente abundante; dizer que Ama um pouco não é Amar...
O Amor é um só, repito!!! E precisa para sê-lo: incondicional.
Se, ao Amar, você espera algo em troca isso não é Amor: é Escambo.
Oh, Amor esclarecedor, revelador! Oh, “Amor” confuso, ensurdecedor...
Quão polêmico tu és!
Mas jamais pegajoso, fraudulento...
Pois que Amar é andar sozinho de mãos dadas também.Ele é Fé, e Fé não é acreditar: é não duvidar! Objeto de desejo, instrumento de dor – é a tal da paixão.
Amor é sentimento: gráfico constante - incondicional.Paixão é emoção: gráfico inconstante de altos e baixos – causal - Sentimento malfazejo, veículo de êxtase. Contraditório e visceral.No Amor ouço o som da liberdade, o sentido da prisão consentida.
Expressão do gozo, forma de condução da alegria.
Rima inesperada, frases assimétricas.
Querência de todos os sentimentos reunidos em prol de uma felicidade que pode ser inalcançável para os que a esperam no mundo em que estão e não mundo que são.
Pergunta-me então onde está o amor? Para que serve o amor? Por quê se faz necessário?(pensando)Oh, Revelador do caráter e da intenção de quem o utiliza, porém cerceador da sensibilidade espontânea, pois que mal utilizado pelos amantes és!
Causador de revoluções, avalanches de emoções por confusão.
Hospedeiro, intruso, evasivo, depressivo.
Por confusão também com a paixão e sua máscara de “Amor” é julgado parecido.
Amar e ter Paixão distintos seria o sublime?
Tantos adjetivos e nenhuma definição. Por isso mesmo, Amor.
Após tantas aparentes contradições, dilemas e definições quebra-cabeças apresentadas foi vislumbrada a mínima possibilidade de alcance em relação à definição do que é o Amor? Então, por sua própria e improvável definição máxima, viva o Amor da maneira que lhe for permitida pelo seu cérebro, por seu coração, por sua conduta, por sua vida.
Mesmo que seja paixão ou qualquer similar, genérico. Ame.
Se não possível sua definição, só ame, não perca mais tempo.Não perca oportunidades, não apague da memória o que se passou, não afaste a possibilidade de construir novas formas de amar.
Estamos no planeta Terra por Enquanto, e nosso cérebro que limita nossa mente - neste contexto agramatical defronte ao Amor...
Deixe amar. Qual menino que brinca com fogo em tempo de estio.Amor, então, chegando à conclusão permitida pelos limitados neuro-transmissores que limitam a essência do Espírito aqui agora encarcerado, encarnado, é perigo e inocência.
Fagulha dançando na mata seca. Qual chama que se alastra no centro da ventania.
Amor é calor e encantamento. Ilusão de frescor em queimadura.
Qual lava ardente que consome corações incautos e almas puras.
Amor também, permito-me e contradigo-me para ser entendido e não “utopizado”, é angústia lancinante...
Juízo Final.
Amor é milagre e também recomeço.
É fogo, brinquedo em mão de menino.
O Amor é uma decisão de Vida!
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Querido terapeuta, mais uma vez vc foi poético e lindo nas colocações, sou suspeita pois adoro seus textos.Muita PAZ!bjs, Rai.
ResponderExcluir"O amor é uma decisão de vida", realmente e não é fácil tomar essa decisão porque antes é preciso conhecer o que verdadeiramente significa essa palavra, amor.Os verdadeiros sábios não classificam o amor simplesmente sentem.Muita PAZ!bjs, Rai.
ResponderExcluiramar dá muito trabalho rs
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