Texto organizado por Alyne Souza (entrevista com o autor ao final)
O novo projeto literário de Jordan Campos se chama: A Trilogia do Eu – Autobiografia Parte I -
e promete gerar no mínimo um “susto literário” abrindo um precedente paradoxal na arte de se escrever livros, principalmente por se tratar de uma autobiografia. O detalhe curioso logo de cara é que será uma autobiografia dividida em três partes, e em três obras. O inimaginável é o tempo entre cada lançamento: 33 anos! Sim, você não leu errado – apenas poderão ler a obra completa, possivelmente, seus netos (a não ser que inventem uma pílula da longevidade).
Vamos entender: O livro (I) contará sobre sua vida, do pré-nascimento até seus 33 anos; o livro (II) contará a partir dos 33 até os 66 anos; e a terceira obra (III), sobre sua vida dos 66 anos até o fim. Você deve estar fazendo perguntas básicas que também me fiz, do tipo: E ele vai viver isto tudo? E se ele morrer antes? E quem vai escrever o último livro? Estas e outras perguntas ao final desta matéria, respondidas pelo próprio autor.
“A Trilogia do Eu - Parte I” promete ser uma grande aventura da alma humana, contando de sua forma peculiar de escrever, ver o mundo e as pessoas, toda a sua experiência de vida. Reunirá, segundo o autor, de um jeito leve e profundo, divertido e dramático e sem ficção (somente a verdade dos fatos), tudo que se passou em sua história de vida até o dia em que completar seus 33 anos – leia-se “14 de Abril de 2012”. O livro vai ser ilustrado por fotografias, e terá como “plus”, áudios originais de seu lado musical e vídeos de seus projetos e andanças pelo mundo. Para quem conhece um pouco da história e vida do Jordan, é comum ter a sensação que ele já viveu uns 50 anos, no mínimo. “Desde os 16 anos que as pessoas sempre precisavam me remeter a uma idade mais velha para compreender o que eu fazia – era como seu eu fosse um E.T – mas não que eu não seja (risos) - ...eu sempre dei muita risada disso tudo”.
A primeira edição que deverá ser degustada pelos próximos 33 anos, já que “ele” só publicará a segunda edição nos seus 66 anos está com previsão para ser lançada em Março de 2013 e Jordan já começou a escrever. Polêmicas à parte, este será seu terceiro livro. “Muros de Vento” e “Entrevista com o Pânico” foram seus dois primeiros. Brincando com o autor, perguntei se ainda dava tempo de alguém aparecer no livro, e ele disse que tudo pode acontecer até o dia em que completar seus 33 anos. Perguntado também se irá usar apelidos ou substituir nomes das muitas pessoas que devem ser citadas ou “exploradas” na obra, ele fala em tom firme: “Mas aí perderia a graça, sou muito grato a todos que passaram pela minha vida, seja quem deixou alegria ou tristeza, serão citados sim, todos: dos ‘zeros à esquerda’ aos zeros da extrema direita.” Vale à pena esperar este lançamento inusitado.
Confira abaixo a entrevista exclusiva com Jordan Campos:
Alyne Souza – Jordan, hoje você tem uma agenda intensa. Consultório terapêutico que não para, palestras, workshops, você vem de duas viagens internacionais recentes, uma onde nos representou maravilhosamente na Turquia, coordena e é professor do seu curso de Formação em Terapia Transpessoal Sistêmica que você nominou de TTS ... Existe tempo para escrever mais um livro?
Jordan Campos – Sim, claro... Você esqueceu que ainda faço academia, krav-magá, corro na orla da Barra, montei um estúdio musical em casa, e ando saindo muito. Quando me dei conta que eu sou um Ser atemporal, esta coisa de administrar o tempo passou a ser tranqüila. E fora este livro ainda lançaremos algumas experiências musicais, e um CD de “cápsulas de áudio” para a alma neste ano, mas ainda está em segredo.
Alyne Souza – Então nos conte, qual o seu objetivo com esta Trilogia do Eu? De onde surgiu esta ideia?
Jordan Campos – O objetivo em curto prazo é oferecer uma leitura extremamente rica e detalhada sobre os processos do Ser Humano vivente neste planeta, com os recursos que temos em mãos. Acredito que minha história até os 33 anos é um prato cheio para reflexão em muitas áreas. Familiar, comportamental, empreendedora, terapêutica, transpessoal e até parapsicológica (risos) ... E será uma honra contar alguns “pulos do gato”. É uma obra sincera, escrita de alma e coração que com certeza carrega a essência da própria vida. Uma vida simples, mas vivida no volume máximo, apenas.
Alyne Souza – E em longo prazo, e coloquemos longo nisso: 66 anos para a terceira edição? Isso não soa “utópico”?
Jordan Campos – A ideia é que daqui a 80 anos, digamos, as pessoas do ano 2100 possam entender a evolução das nossas experiências humanas, emocionais, tecnológicas e processuais de uma forma linear, através da “Trilogia do Eu”. Com estes três livros em mãos os habitantes do nosso futuro vão poder compreender padrões comportamentais e sociais de uma forma maravilhosa. Eu sou um experimentador e me jogo de cabeça na vida. Então, até quando eu viver não haverá ponto final em nada. Off Line só depois de “bater a caçoleta”, e olhe lá, viu? (pausa e risos)
Alyne Souza – Falando neste detalhe, e se acontecer de você não viver este tempo todo? A obra será abortada?
Jordan Campos – Não!!! Pode soar meio mórbido, mas o plano é não estar presente fisicamente no lançamento do terceiro livro que completa a trilogia. Mas entenda que cada parte é completa por si só.
Não vai terminar com um: “continua na próxima edição” – isso seria maldoso. Cada obra se complementará pela evolução e não por faltar nada a dizer. Serão três mega-aventuras. Eu produzo hoje, coisas que ficarão na Terra após a minha partida, em evolução - a TTS (terapia transpessoal sistêmica), a Farmácia da Alma, entre outros - estas obras produzirão frutos, ou seja – mesmo na minha ausência eu estarei presente nelas, e na evolução delas a minha história também estará. Minha filha, ou até um neto, pode meter as mãos na massa e finalizar isso para mim.
Alyne Souza – Podemos esperar um livro com romance e movimento, ou um livro mais técnico-descritivo?
Jordan Campos – Podem esperar um livro vivo, cheio de diálogos acontecidos e descrições minuciosas; amores correspondidos e deixados ao vento; com dramas de fazer chorar e sufocar de riso, mesclados com momentos de paraíso e com o endereço dele para que todos possam encontrar, se ver, e quem sabe entender melhor a sua missão de vida e utilizar as ferramentas adormecidas que são heranças do Ser Humano. Um livro sem médios. Graves ou agudos, apenas. Assim como Eu.
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