terça-feira, 14 de junho de 2011

Ser Fênix

Por Jordan Campos

Do sonho não lembrava mais,
A noite confortava e o dia angustiava.
Cinzas e cinzas, num longo e profundo suspirar, estranho pesar.
Viera “listrado” e por isso deixado? Culpado?
Por que o deixaram, apenas por ser listrado? Por quê?
Afogou-se nas lágrimas que criou, fez rio e morreu no oceano do pior dos abandonos.
Tatuado de amor, ferido lutador, tornou-se cinza, virou pó.
De dor, arrefecido peito estrangulado, um sagrado coração reluzia.
Em combustão por desmedida solidão, no máximo do “banzo”...


Como uma fênix que sobrevivi mil vezes...
Num vôo soberano e solitário, asas imponentes o renovam.
No calor de um grande amor que nem sabe de onde vem
Regenerado, puro e pronto estava: Ele é mesmo assim...

Sê ave imaginária, sê mito, perdulário.
Não importa qual janela vai se abrir agora, se boa-velha ou boa-nova...
Qual brecha vai o sol entrar a completar teu novo filho.
De coração sempre a pulsar, seus olhos-sentimentos a espelhar,
Seus versos são fagulhas de prosa estrelar, segredando aos adormecidos mortais.
Mitológico há de voar, pois agora é fênix, e se permita sonhar.
Quem disse que ele não voltaria, agora então aumenta o som:
É ele cantando em versos... Como é bom.
Quem disse que ele não voltaria, daquele abismo em que pulou
Não contava que tivesse asas não!
...

Um comentário:

  1. Continuo fã incondicional desse SER
    VC é d+++++++++
    Nos deparamos c/ o destino e tropeçamos nas respostas q procuramos....tão distante e sua presença é constante...abç.JBO

    ResponderExcluir