Por Jordan Campos
Nada tinha que ser mesmo da maneira que eu pensava.
Tanto para conhecer, entender, ou tentar navegar.
Apenas um novo começo para mim, e o espelho já se confundia.
Ninguém pode se afastar tanto assim, para encontrar o que está (tão) perto.
“- Mas isso tanto faz” – Pensei. Eu apenas ia...
Há muito tempo atrás deixei você.
Sem saber exatamente o que significavam perdas.
Ou como elas poderiam repercutir em minha vida.
O tempo passou e me habituei à ausência
(Como em tudo que acreditamos sem solução)
Sua ausência era assunto esquecido,
Ou mesmo guardado em lugar secreto e com chave perdida.
Talvez como forma de tornar mais amena a dor dilacerante de uma saudade.
Seu semblante era assunto proibido, projeto inacabado.
Agora, se formando diante dos meus olhos, como este momento de escrita,
Instigante, como um segredo a ser redescoberto, mas tênue, ainda.
Como uma linha a mais no horizonte inatingível dos sonhos.
Sinto-me à vontade a ponto de falar os meus maiores absurdos.
Revelar meus crimes e rifles: Alentar minha alma com as mais sórdidas confissões.
Eu talvez não tenha uma paraíso pra oferecer
Mas, no fim da viagem, No fim desse rio...
Se o barco for forte: Um oceano nos espera.
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