terça-feira, 21 de abril de 2009

A libertação terapeutica nos dias de hoje


Freud e Jung descobriram, na recente história da psicologia moderna, que as nossas piores dores, nossos mais profundos temores e nossos mais comoventes traumas, estão profundamente sepultados em nosso íntimo. Comumente não nos lembramos, quer de eventos que lhes deram causa, quer das conseqüências imediatas de tais acontecimentos. Somente as cicatrizes são observáveis, na forma de problemas comportamentais. Mas os acontecimentos não desaparecem da memória, encontram-se gravados no inconsciente e fazem a nossa história diária ser direcionada por estes postulados internos. O processo terapêutico proposto pela Intercessio se dirige aos que estão procurando a auto-compreensão e libertação dos seus processos físicos e emocionais, que extrapolam a estrutura da medicina clássica, que vive a sua pior crise desde então. Concentramo-nos na arte de curar por meios físicos, mentais e metafísicos. Abre-se então novas dimensões para compreender a si mesmo e conseguir uma sadia e real libertação. Todos nós carregamos uma grande parte de passado em nós, quando não guiados estritamente por ele. A terapia então é necessária quando o passado nos faz doentes. Em nossa personalidade ecos do passado nos assombram, principalmente inconscientes, com fragmentos de vozes, sentimentos e impressões de há muito tempo. Não queremos simplesmente levantar conteúdos inconscientes para o consciente, mas desejamos liberação, limpeza, catarse. Catarse é uma liberação que conduz a uma paz emocional. Porém ela também é purificação intelectual, que conduz à paz intelectual. Precisamos hoje ter acesso ao nosso passado: suas sombras, seus nós, suas úlceras, suas cargas, seus venenos. Mas também precisamos ter acesso a alegria, à radiância e ao poder de ter o nosso passado em mãos. Algumas vezes isso é o mais importante. Se você dirige um carro com o pé no freio, não poderá acelerar mais enquanto não tirar o pré do freio. Geralmente, eliminar as cargas é melhor do que aumentar a energia. Daí o insucesso dos processos que querem apenas dar mais energia a estados depressivos, dar vitamina a quem está ‘doentinho’. O caminho não é esse e você que lê agora já desconfiou disso.
O horizonte da terapia é transpessoal, que enxerga o Ser num todo nunca antes examinado, completo, físico e metafísico e onde não existem regras nem receitas prontas. É muito mais trabalhoso e requer um exame profundo e personalizado de cada Ser para o terapeuta, mas com seriedade, competência e perseverança conseguimos transformar o ‘talvez’ em meta.
A ciência já descobriu este mundo completamente ilimitado, mas como protocolada ferramenta científica, a nomeia de ‘alternativa’. Que seja! O resultado terapêutico repercute em todos os cantos do mundo como verdade iminente e imutável. Uma nova verdade científica nunca é aceita quando seus opositores se convencem da mesma, mas sim quando estes opositores morrem e no lugar deles surgem pessoas simpáticas à nova verdade. Assim foi com a grande e esmagadora gama de ‘verdades’ que estudamos hoje, passaram pelo mesmo caminho.
Quem tem olhos de ver que veja. E sinta a leveza da libertação.

7 comentários:

  1. parece que vc falou comigo
    um grande abraço
    xau

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  2. eu entendi perfeitamente ... é como se a maquina estivesse vindo com defeito de fabricação , ou simplesmente devido a problemas de motor, ou simplesmente devido a escolha de " mecanicos " errados a maquina acabou ficando defeituosa ....

    A CASA PRÉ -FABRICADA

    UM GRANDE ABRAÇO
    BYE

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  3. Só entendi tudo que está no artigo quando vivenciei a experiência do tratamento.Se tivesse apenas lido, ainda que vivendo os problemas descritos acharia algo sem consistência, uma vez que sempre fui muito presa ao concreto, as experiências tradicionais.No entanto ao sentir na pele determinadas situações que necessitaram da intervenção e me dispus a encarar os procedimentos adotados, só então consegui perceber a eficácia do mesmo.Vale ressaltar sempre que a confiança no profissional que conduz o processo é fundamental e recomendo o tratamento com o Jordan Campos pois o mesmo não vê o todo como igual, mais o particular de cada um direcionando o tratamento de forma eficaz e competente.Muita LUZ!bjs, Rai.

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  4. Libertação Terapêutica, o título diz tudo!é tão bom poder voar, ficar livre das amarras e do medo causados por tantas fobias, enfretar os problemas e dizer:"eu posso, eu consigo, sou forte, nada me prende ou impede de viver e ser feliz".Aconselho aos que acompanham esse blog, façam a terapia transpessoal, acreditem nesse recurso.É dinâmico, eficaz e não dói,rss.Muitos ficam preocupados com questões econômicas, mas o que é melhor, investir em um tratamento seguro e que nos traz retorno, ou encher o bolso dos psiquiatras de plantão e da indústria farmacêutica?Muita LUZ.Bjs, Rai.

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  5. concordo plenamente com a Raimunda ...
    vale a pena mesmo !!!!

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  6. Terapia é para loucos?desajustados?pirados?esse questionamento sempre me fiz até conhecer o tratamento traspessoal.Conheço um grupo resistente, inclusive dentro da Academia que critica esse procedimento defendendo métodos que muitas vezes só deixam o paciente mais confuso e dependente.Tendo exemplo em casa de alguém que se submeteu ao tratamento ortodoxo por mais de um ano e só piorou, me questiono da eficácia desses métodos.Meus conceitos e pré conceitos sobre a TERAPIA eram péssimos justamente por acompanhar um processo que só deixou a pessoa cada dia pior.Agora posso aconselhar os amigos a fazer terapia quebrando paradigmas, indicando como uma forma de nos centrar, readquirir ou adquirir um equilíbrio e deixar o estigma de que pessoas "diferentes" é que usam e abusam da terapia.Portanto façamos sem medo de errar.De preferência com Jordan Campos,lógico,rss.Muita LUZ!bjs, Rai.

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  7. Ola,seja bem vindo ao nosso Grupo.Excelente texto.Boa semana!Abraço.

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