sexta-feira, 26 de junho de 2009

A Verdade Sobre a Síndrome do Pânico


Temos uma realidade alarmante onde vemos a cada dia crescer o número de pessoas que dão passagem ao transtorno do pânico e complicam toda uma vida. Digo que “dão passagem”, pois ela não precisa se instalar, do contrário: é algo que precisa sair a todo o custo e por isso se sofre ao tentar resistir a ela. Descobri primeiro em mim quado tive 'passagem' e depois em vários pacientes que me procuraram e que reencontraram seu caminho, que muito além de um problema de ‘neurotransmissores na fenda sináptica’ a crise não precisa do pânico e só precisa que a deixemos fazer o seu trabalho. Esbarramos na falta de informação sobre nossos processos mais íntimos e belos, virando cobaias de novas drogas que não curam, sobretudo por estarmos falando de uma crise que se inicia na mente inconsciente (ela é irracional pelo menos no início) apelamos para o instinto humano de sobreviver e caímos no lugar comum de fobias, medo, pânico e prisão.
A síndrome do pânico já é a segunda causa de procura a clínicas psiquiátricas, perdendo apenas para a depressão, que na verdade é um dos pólos da mesma raiz. A pergunta é simples: você conhece alguém que foi tratado e curado com os medicamentos usuais receitados pelos médicos e que está hoje sadio, feliz e totalmente livre do pânico?
Temos uma indústria do controle que não se interessa nas possibilidades de cura que existem dentro de cada um. Temos uma imensa e inesgotável farmácia da alma dentro de nós e que está pronta para ser usada, mas não com fé cega e motivação vazia – precisamos de informação que faça sentido e que se faça ver na prática.

Todo meu trabalho tem como objetivo oferecer um ressignificar de todo o processo que chamamos de pânico, levando cada qual a um encontro maravilhoso com a estrutura perfeita que é seu corpo humano e mental. Vamos ficar frente a frente com o pânico, numa personificação urgente e necessária, e vamos com racionalidade entender quem é ele, o que ele quer e o que está por detrás de todo este alvoroço. Curar-se desta síndrome não exige milagres. Um homem muito sábio disse certa vez que os milagres não acontecem em contradição com as leis da natureza. Disse que ocorrem sim em contradição com o que achamos saber desta lei. E a própria ciência tem seu método e nos é útil em muitas coisas - chegará o dia em que ela versará sobre isto que propomos falar neste livro de forma completamente similar, mas você está pronto para esperar isso, enquanto ela te mantém na incubadora do controle ou quer se libertar agora?

Uma nova verdade científica nunca triunfa por seus opositores se convencerem dela simplesmente, dizem que estes opositores precisam morrer literalmente, para que no lugar deles novos cientistas mais sensíveis à idéia a aceitem.

A história da humanidade prova isso.


Estamos juntos.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Lição com as Pérolas


Outro dia estava assistindo a uma entrevista no Jô sobre como se produz as pérolas que adornam as joalherias e são valiosos objetos de desejo.O procedimento é o seguinte: na criação de ostras, insere-se um objeto pequeno, como um pedaço de vidro ou um similar, que incomode à força, no interior da concha.A ostra enxerga aquilo como uma agressão ao seu corpo e produz substâncias para tornar o objeto menos dolorido dentro dela, e tornado-o circular dói menos ... Este processo se chama fazer pérolas.

Pérolas então são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada. Esse processo é bastante difundido.Pérolas então são uma ferida curada!Onde eu quero chegar?Que diariamente “engolimos” certas “pedras” em forma de palavras, de agressões, de falta de perspectivas, depressão, inimizade, ódio...

Muitas pessoas machucam a gente como se fazem com as ostras!

Mas... Se conseguirmos fazer como a ostra e de um problema ou algo que nos incomoda bastante transformar em uma pérola vamos dar um salto espantoso.

Costumo dizer que não temos inimigos e sim oportunidades imediatas de reconciliação e perdão.

Pois repito: A Felicidade não está no mundo em que estamos e sim no mundo que somos. Aprendi isso na prática, apesar de muitas vezes parecer meio “ultra-romântico” com minhas ‘impulsivas esperanças’ (SERÁ?) e meu jeito aberto ao extremo.

Tento sim, cobrir minhas mágoas e as rejeições sofridas, ou os remorsos com camadas e camadas de Amor...

Sou HOJE um construtor emergente de pérolas!


Pensem nisso.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Regressão de Memória em Casa Espírita

Ontem eu palestrei com o tema: Regressão de Memória na Cura do Espírito a convite da COBEM em Salvador. Fiquei surpreso pelo convite com este tema em uma casa de oração espírita. Realmente a COBEM merece parabéns por ajudar a retirar mitos, mentiras e misticismos vazios de algo sério e eficaz como a Regressão de Memória. Existem muitos preconceitos e medos infundados que uma boa informação, recheada com lógica elimina bem rápido. Já é hora de procurar passar pelo crivo da razão todas as coisas que ficamos sabendo por distorções de terceiros. O próprio movimento espírita sente isso na pele, faz tempo. Falta de informação gera alienação!!!
Foi esclarecedor!!!

Algumas fotos abaixo:









quinta-feira, 11 de junho de 2009

Auto-Biografia


Falar de si mesmo sem cair no clichê de espaços comuns a completar é um desafio.
Podia simplificar dizendo que amo gente incondicionalmente e meu trabalho é sobretudo uma realização pessoal decorrente de uma forte história de vida.
Estudei pedagogia, psicologia e atualmente estou bacharelando em filosofia. Mas muito além de qualquer esboço teórico minha formação é prática e vivida. Tenho especialização em psicanálise clínica embora não a utilize na lide diária, Freud me desculpe, mas prefiro Jung. Minha formação mais marcante foi a de Terapeuta de Regressão onde tendo como referência o mestre holandês Hans Tendam, me achei logisticamente.


Com uma espiritualidade aflorada e desde cedo voltado a práticas assistenciais, acabei me fazendo um palestrante e tutor de grupos de desenvolvimento pessoal e espiritual. Embora tenha vencido o concurso Brasil Empreendedor pelo Sebrae em 2001 (algo estilo O Aprendiz, mas muito mais difícil) e ter aberto as portas para um mundo corporativo, não me completei.
Aos 21 anos tinha uma emergente empresa, uma carreira musical (sim, sou músico também) e uma agenda repleta de palestras empresariais com ênfase em motivação e relações interpessoais. Dedicava neste tempo oito horas semanais, divididas em três dias, ao auxílio beneficente em hospitais públicos, asilos e centros de formação de jovens. Até então ter sentido na pele algo que mudaria minha vida para sempre.


Voltando do trabalho em um belo dia, fui acometido por uma terrível crise orgânica e psíquica, que dias depois me tomou completamente e se diagnosticou pela medicina ortodoxa como ‘Síndrome do Pânico’. O que era aquilo? Como uma pessoa que tem tudo nas mãos, é dona de si, pode de repente se ver completamente refém de drogas alopáticas que lhe raptam o raciocínio? Inacreditavelmente para os de fora, mas logicamente só para quem passa por isso, perdi quase tudo. A empresa, a música, um casamento, falsos amigos (a parte boa) e quase a vida. O meu diagnóstico era: isso não tem cura, apenas controle com drogas. Não, não era de mim desistir assim. Sai de minha cidade tentando quem sabe começar algo de novo e fui recebido pela minha mãe, a qual nunca havia vivido junto - mal a conhecia. Seria uma obra do destino fazer com que uma doença aproximasse mãe de filho? Seria esta a explicação toda? Minha mãe morreria três meses depois deste reencontro em lar.


Desistir? Aceitar o pronto diagnóstico dos ‘dotôres’?


Comecei uma escalada arriscada e corajosa me livrando a cada dia das drogas controladoras, personalizando os fantasmas silenciosos, e conheci, sem ajuda de nenhum manual, a saída para o tal do Pânico. Reergui tudo, comecei abaixo do zero e ousei provar a mim uma fé maior na lógica da vida... Lágrimas regaram a minha auto-estima ao invés de a sufocarem, e tomei aquilo tudo como um aviso e uma missão: ‘Jordan, cuide agora de quem precisa!!!’ – ‘Vá e ande logo.’


Assim então, aqui estou repaginado pela vida e muito mais forte para dedicar cada dia de minha vida ao meu próximo. Dedicar uma luta contra a depressão, o pânico e todas as inquietações da alma que puder. Por saber exatamente o que é isso.


Quando me empurraram do penhasco, descobri sutilmente que podia voar ao invés de cair.


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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Terapia e motivaçao na rede pública de ensino

Aconteceu nesta segunda, 08 de Junho, o encontro do Terapeuta Transpessoal Jordan Campos com nove turmas de 3º ano do colégio estadual Manoel Novaes. O encontro foi feito em dois turnos. Na palestra foram tratados assuntos diversos como expectativas de futuro, preconceito e responsabilidade na educação pública, motivação, família, relações interpessoais entre outros temas. O terapeuta palestrante promete voltar para a realização de uma oficina de excelência pessoal em Julho. A expectativa é grande.

Fotos abaixo.













































sábado, 6 de junho de 2009

II Workshop de Iniciação em PNL

Aconteceu neste sábado, dia 06 de Junho, o II Workshop de Iniciação em PNL (programação neurolinguistica) com o terapeuta transpessoal Jordan Campos. Esta é a segunda turma de Iniciação em dois meses.

Em Julho acontecerá o Workshop Intermediário em PNL com a presença das duas turmas.

Os participantes puderam ter contato histórico com a PNL, conheceram seus pressupostos e técnicas básicas, iniciaram estudos sobre psicoenergia, terapia regressiva e biopsicossomática, e aproveitaram muitas práticas recheadas de emoção. Confiram as fotos abaixo






































































Agradecimento especial à Profa. Raimunda Gesteira.
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Muros de Vento

Com quantas nuvens se faz um sonho?
Com quantos pesadelos se reza para dormir?

Com quantas gotas se fica em pranto?
Com quantas piadas se morre de rir?

Com quantos silêncios se diz adeus?
Com quantas quedas chama-se Deus?

Com quantos nãos deve-se acreditar mais ainda?
Com quantos sins, decifrar a mentira?

Com quantos beijos deve-se casar?
Com quantas noites bem dormidas se separar?

Com quantas poesias se faz uma canção?
Ou em quantas canções cabe a minha poesia?

Até quando vamos ficar esperando o domingo chegar
Para consolar os doentes, visitar os carentes e enfim perdoar?
Ficamos sempre esperando o limite chegar,
A bateria acabar, o feriado começar ... o mundo mudar.

Em quantas vidas vive-se de verdade?
Em quantos anos aproveita-se um dia?
Em quantas horas aproveita-se um segundo?
E se este segundo tivesse um preço?
E se de repente eu não pudesse pagar?

Onde estão os culpados, seus cães e capachos?
Onde estão os inocentes, escondidos ou trancados?
Onde vende-se o remédio para esta dor?
Onde fica o endereço da Farmácia da alma?

Quantas horas a mais eu devo ficar aqui?
Meu lugar é aí:
No esconderijo ultra-secreto guardado a sete chaves
Num lugar chamado Cidade dos Muros de Vento.

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Carbonara et Lux


Tempo e mais tempo e já estou aqui
Há 30 anos escalando esta montanha.
Os guias ficaram para trás, e o ar rarefeito.
Minha bombinha que nem tenho mais, esqueci.
Nestas noites eu tenho rezado de forma estranha
Paro no meio e esqueço o que disse.
Tenho andado rápido demais, voando.
E aquele cara lá na esquina que vejo do pára-brisa pedindo carona
Sou Eu.

Não há nada mais ensurdecedor que este silêncio agora.
Hoje pago pelo sorriso, pela mão estendida, pelo olhar de confiança
E também pelos vacilos, pela impulsividade e por toda a displicência.
Mas não me importo, sou Incondicional neste caminho
Faço de você minha religião e se você aceita, me ganha.
Sou simples e por vezes julgado patético: faço minha moda
E ninguém entende meu macarrão à carbonara.
Tenho a tendência dos imortais e dos suicidas, bipolar assim.
Só assim sou vivo e abomino os desistentes por provar destes pedaços de mim.
Eu sou de mim!

Quem não conhece a essência deste Ser que escreve
Pode até pensar besteira ou julgar isto como carta de despedida.
Não. Não. É um escrito de chegada, de contemplação.
Do tempo que me trouxe quase a este topo.
Do ar que puxo
Do frio que me aquece agora.
Do começo do novo, da lucidez mais clarividente que há

De um Homem-Sol que adora tempestade.

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