quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aviso de um Terapeuta aos Espíritas – Importante!!!

Por Jordan Campos


Há muito tempo venho pesquisando, apurando fatos e dados, bem como acompanhando e sendo ferramenta complementar em casos de transtornos psiquiátricos, principalmente Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC); Pânico, Bipolares e Esquizofrenia, que venho agora, na forma deste texto explicitar fatos urgentes e de interesse geral. Serve de atenção especial aos Centros Espíritas Karcedistas e aos Centros-Espíritas-Não-Kardecistas (que misturam a filosofia espírita com várias outras manifestações místicas e religiosas), ao que segue:
   
 Da Motivação: 
São inúmeros os casos de que tenho registro de principalmente jovens entre 14 e 22 anos  com graves queixas psíquicas e de desorientação generalizada, produzindo claramente sintomas conhecidos e encaixados como Esquizofrenia, TOC e Bipolares que tiveram seu início em Centros Espíritas quando do chamado: “desenvolvimento mediúnico”.
 
Dos Fatos:
Adoro números e estatísticas, e tenho em mãos variados casos que movidos de tamanha semelhança e sincronicidade chegam a assustar. São relatos de jovens, na maioria do sexo masculino (65%) que desenvolveram transtornos psiquiátricos logo após serem “diagnosticados” como médiuns e que” precisam urgentemente”, segundo os Centros, de “desenvolvimento mediúnico”. Pois “não têm nada, só mediunidade...”
 
Jovens que estavam sadios, repletos de vida, estudando, namorando, descobrindo seus processos e focados num destino que esteja sob seu comando, com problemas comuns a todos os habitantes do Planeta Terra, mas que depois de conduções errôneas, distorcidas e por que não chamar de criminosas, feitas por certos ditos: “Centros Espíritas”, nunca mais voltaram a ser os mesmos. Entram em um colapso generalizado de dilatação do seu extra-sensorial ou mediunidade que fica completamente fora de controle, e produz fatos gravíssimos que os “Centros” depois colocam a “culpa” na faculdade mediúnica não vigiada e não resolvem o problema que dispararam.
 
O fato é que muitos transtornos severos estão tendo início por “trabalhadores” espíritas completamente mistificados e sem a mínima condição de decidir sobre tal “desenvolvimento mediúnico”, sob verniz de grandes sábios do espiritismos, com práticas intensivas e inapropriadas, tomando uma parte como um todo, e comprometendo vidas. O fato outro é que sou um terapeuta com raízes fundamentais na filosofia espírita, freqüentando e “trabalhando” em Centros desde os 14 anos, e falo com propriedade e vivência, deste fato.
 
Do Problema:
Onde está a Federação Espírita? Onde está o bom senso e o controle, e principalmente a formação destes doutrinadores e dirigentes espíritas? Creio que a Federação deva urgentemente adotar medidas rígidas de certificação da capacidade a quem está em Centros Espíritas sendo porta vozes de uma filosofia tão linda, transformada em pedestal de auto-estima pessoal e mistificações, neste casos.  Estamos vivendo a Era do contrabando da Fé, e infelizmente vejo lamentáveis condutas ligadas ao nome de espiritismo, que mais parecem seitas de “sabe-tudo”, longe da essencial moral kardecista. Sem falar nas lutinhas de poder e vaidades dos bastidores do movimento no Brasil, estamos sujeitando inúmeros jovens a um processo agudo de calamidade mediúnica. 
 
Desenvolver a mediunidade para que? Usar como regra geral este roteiro baseado em que?
Quem decide isso?
 
Existem inúmeras formas de desenvolver a nossa percepção e fazer bom uso de nossas habilidades extra-sensoriais. E sem ter um retrato profundo da vida daquela pessoa, de seus problemas de infância, de seus traumas e complexos, de sua história familiar e processos íntimos pode ser fatal. Os jovens têm carregado processos complexos herdados de cargas biológicas e “cármicas” de seus antepassados e de seus traumas de infância, e um desenvolvimento mediúnico pode resultar no aflorar de todo este conteúdo em forma descontrolada, que ligado ao processo espiritual, sem supervisão terapêutica, podem produzir danos irreparáveis.
 
Acredito e sugestiono que todo o Centro Espírita tenha um Psicólogo, Terapeuta ou Psiquiatra responsável pela avaliação da necessidade e conduta destes “desenvolvimentos”, a grande e esmagadora maioria desnecessários. É preciso também uma espécie de “selo de qualidade” e “provão” aos Centros e seus trabalhadores, visando a excelência no trato e abordagem das ferramentas espirituais. Acredito que um bocado de gente seria obrigada a se reciclar, estudar e ter uma disciplina em relação ao generalizar todos os casos. A situação é caótica, lamentável e não para de crescer. Muito longe de criticar negativamente o espiritismo, pois estaria negando a mim mesmo, estou gritando por lucidez e atualização de procedimentos. Antigamente os fenômenos eram mais necessários, mas hoje, tenho certeza que não. A educação mediúnica ou extra-sensorial é a primeira coisa que se deve fazer, e não apenas desenvolver por desenvolver, algo que pode fugir do controle, e está acontecendo como epidemia.

Dos Dados:
Para quem interessar possa:
 
- 85% dos casos de Transtornos Obsessivos Compulsivos (TOC) e 75% dos Bipolares têm em comum abuso sexual na infância, consciente ou inconsciente; verdadeiro ou falso.*
* O nosso cérebro pode produzir truques e associar/distorcer eventos não sexuais com os mesmos e deturpar informações, principalmente oriundas de eventos intrauterinos e da primeira infância. Há quem se diga vítima de abuso sexual, e ao se colocar sob intervenção terapêutica profunda descobre que isto nunca ocorreu; e há quem diga que nunca a teve, e descobre-se nas sub camadas da mente, o processo vivo.
 
 - 80% dos casos de Esquizofrenia acontecem com filhos de mães que fizeram aborto antes da vinda da pessoa ao mundo, e que provavelmente a alma da criança abortada é a mesma alma que conseguiu depois estar aqui e agora.
 
 - 90% dos casos de Pânico têm em comum um parto complicado e doloroso; uma rejeição materna ainda no útero (sem aborto anterior) ou histórias de morte trágica ou interpretada como tal em até três gerações passadas pelos antepassados da pessoa – Herança de conflitos biológicos.
 
Todos estes números foram registrados em um universo de cerca de 230 "portadores" dos transtornos acima em conjunto com colegas terapeutas, psicólogos e psiquiatras, com estudo de caso e com um esmiuçar de toda a história familiar com a ajuda e aprovação dos familiares. Estes dados são meus e não refletem e nem têm a pretensão de serem verdades únicas, apenas pontes para reflexão profunda. Ocorre que quando uma pessoa, traumatizada consciente ou inconsciente pelos números acima, sofre uma condução errada em um processo de desenvolvimento mediúnico a mesma o desenvolve numa forma voraz e rápida. O mau desenvolvimento serve de “gatilho” fatal de processos que precisam de assepsia antes de serem explorados.
 
Desejo uma revisão profunda e uma discussão pontual sobre este fato nos Centros Espíritas, em prol da vida e da filosofia em pauta. Não podemos mais, com tanta informação, tapar os olhos a isto. A ignorância nos protege muitas vezes, mas saber e persistir no erro é um grave atentado contra a vida. “Instruí-vos”, disse o Espírito da Verdade!
  
Conclusão:
Concluo, com todos os dados, pesquisa, e enorme esforço em ser uma ferramenta na reversão destes processos que deve-se parar todo o núcleo de desenvolvimento mediúnico em ação e refletir profundamente sobre os dados novos que temos. Sou palestrante, trabalhador e freqüentador de diversas Casas Espíritas, admiro a condução de diversas e desaprovo outras também. Isso me faz questionar quantas “doutrinas espíritas” temos hoje.
Será que cada qual cria uma nova forma de fazer e organizar esta filosofia e criam uma religião ortodoxa que produz efeitos nocivos e ninguém faz nada?
Avante guerreiros da boa nova, vamos fazer nossa parte e mudar este cenário de caos.
É hora de evoluir e sair do lugar comum de achismos e condutas cegas.
Continuo crendo que o “mal” é um “bem” fora do lugar.
Levantemos as mangas e coloquemos então no lugar.
  
Com respeito e carinho,

Jordan van der Zeijden Campos
Terapeuta Transpessoal Sistêmico e Iridólogo
www.jordancampos.com.br

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24 comentários:

  1. Entendo que os males apontados são reais, muito sérios mesmo.
    O que me espanta é a solução apontada, tipo "ode está a Federação" para regular, proibir, etc.
    Ora, entendo que a Federação tem uma posição absolutamente reacioária, inadequadamente moralista, e por isso mesmo defasada em relação às necessidades da sociedade contemporâea...
    Seu embasamento "cientifico" é em cima do positivismo do século XIX!!! O estudo do livro dos espíritos te passagens RACISTAS de fazer corar qualquer humanista...
    Essa solução é análoga a dizer que a ditadura é a solução para a inegável corrupção.

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  2. Ainda acrescento que a Federação é incapaz de regular as múltiplas e não codificadas manfestações da Umbanda. Então, que solução é essa?

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  3. Acho importante repensar as práticas (nao só as espíritas) religiosas e suas consequências para o indiviudal x social... afinal, as "boas" intensões sao muitas, mas elas nao sao suficientes para a realização de um trabalho eficaz!
    Só que nao posso deixar de questionar os dados apresentados no seu texto, no sentido de conhecê-los para entender melhor o que defendes...
    Posso adiantar, contudo, que, como experiência humana legítima, a mediunidade está sujeita a produzir desequilíbrios, bem como ser desequilibrada por problemas pessoais os mais diversos. Afinal, medium nao é nenhum privilegiado, ao contrário, é uma pessoa que se compromete a prestar um serviço que, no entanto, nem sempre suporta!

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  4. Oi Giancarlo, bem, eu pensei na Federação como um órgão regulador, visto que todo centro para funcionar tem que ter registro ae fazer certa contribuição à mesma, me corrija se estiver enganado... Mas como você aponta que a mesma é ineficiente e retrógrada para tal ação eu me preocupo mais ainda (risos).
    Eu não conheço a fundo nada vindo da FEEB, agradeço então por nos dar noção de como anda este lado. Muita paz!!!

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  5. Oi Ananda, obrigado pela contribuição.
    Em relação aos dados, são frutos de atendimentos e intervenções. Diretas,as que eu mesmo fiz e indiretas, às quais orientei e fui co-terapeuta. Os percentuais equivalem a um universo de 230 pacientes.

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  6. Mara disse...

    Excelente sua pesquisa, reflete a realidade de quem busca um grande número de "centros" e são vítima da vaidade de seus dirigentes, mais focados no fenômeno (garante público) do que no ensino. E muitos desses dirigentes se acham e gostam de considerados "fenômenos" mediunidade, alienando os incautos carentes de orientação e "cura" para seus problemas, que tendem a transformá-los em ídolos. Estudo sério, nem pensar.

    Quanto a FEEB, não tem qualquer ação nesses desmandos. Tranfere a responsabilidade para o livre arbítrio e o momento evolutivo de cada uma. Uma pena, que uma entidade que deveria zelar pela condução da Doutrina, permaneça na comodidade da organização de encontros que não avançam para a mudança de comportamento.

    Você com certeza, por conta desse estudo/pesquisa, será rotulado pelos "cardeiais" da FEEB e de algumas casas alienantes, como o novo Alamar Regis, que tem sido uma pedra no sapato de muitos.

    Tive a honra de conhecer seu trabalho e fiquei sua fã. Agora com esse artigo, fortalece minha confiança em seu trabalho, pois um dos seus pacientes, foi encaminhado por mim, já que o conheço desde criança que da hiperatividade foi conduzido a equizofrenia pelas casas espíritas por onde passou e sua pobre mãe não consegue ver no filho nada além de vítima dos espíritos das trevas.

    Deus te ilumine cada vez mais.

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  7. Jordan,
    Tenho um caso na família que reflete explicitamente a sua linha de raciocínio e justifica, de maneira perfeita, todos os seus argumentos.
    Essa pessoa, em questão, passou mais da metade de seu tempo de vida, nesta encarnação, cometendo os desatinos mais absurdos e tendo como auxílio todo tipo de orientação que a reportava a permanecer em sofrimento em nome de uma suposta mediunidade.
    Aos 59 anos, ela já não interagia conosco. No auge de seus delírios persecutórios, chegou a acreditar que a filha,o marido e a própria mãe, uniram-se com intuito de matá-la. Diabética desde os 40, já estava quase cega e só não precisou amputar algum membro pela misericórdia de Deus, que colocou em seu caminho uma médica que a encaminhou para a Câmara Hiperbárica em tempo hábil.
    E nem é preciso possuir uma imaginação de Júlio Verne para supor como e em que dimensão esses estragos se estendiam às pessoas que a amam. A família teve sua parcela de culpa, porque não interveio. Isso é indiscutível. Porém, não o que está em discussão no momento.
    Enquanto tudo isso acontecia, ela era incentivada a gastar todo o dinheiro em “trabalhos” que fariam com que sua família não conseguisse atingir o objetivo de destruí-la...
    Não estou aqui para criticar nenhuma religião, em especial as Espíritas-Não-Kardecistas (que misturam a filosofia espírita com várias outras manifestações místicas e religiosas), conforme mencionado no próprio texto. Entretanto, não poderia me calar frente à possibilidade de ratificar o conteúdo sério postado por você, que é a importância da atenção de todos os dirigentes e colaboradores de entidades religiosas, em relação aos ditos “obsidiados”, para que não ocorra uma generalização de casos, ocasionando, conseqüentemente, a descaracterização de sintomas de quadros psicóticos e retardamento do tratamento mais adequado (com psiquiatras e psicólogos).
    É de extrema necessidade ressaltar que, se enquanto nas “Casas de Umbanda”, pessoas, por ignorância ou má fé fomentavam o seu desequilíbrio em troca de proventos, nos Centros Kardecistas, de notória credibilidade, em nossa cidade, os devidos alertas foram disfarçados por conceitos que levavam qualquer pessoa desesperada em busca de auxílio, de gente supostamente “equilibrada”, a crer que um esquizofrênico era apenas um médium vítima de uma obsessão.
    Adorei a sua iniciativa. E encerro tendo a certeza de que isso vai além de simples idéias para reflexão.

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  8. "Fine Biscuit" ... realmente, postagens como esta sua dão motivação a escrever mais e mais. Parabéns pelo belo texto e por "colocar a cara" para expor algo desta proporção.
    Acredito que você é um modelo para esta luta pela verdade e pela verdadira filosofia de crescimento, liberdade, verdade e amor que tanto lutamos.
    Muito obrigado pela contribuição.

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  9. Mara, seu texto é muito importante... Espero que vejam, como você viu que isto aqui não é nemd e longe um movimento contra o espiritismo e sim: pró espiritismo, verdade e ajuste.
    Diz no livro dos espíritos: "reconhece-se o verdadeiro espírita pleo esforço DIÁRIO em vencer seus males"... Então coloquemos esta gota d'água e façamos a diferença.
    Obrigado.

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  10. A questão atual é a seguinte: Existe um problema comprovado pelo profissional que também é espírita. E não o fato de "sou a favor ou contra o espiritismo".
    O importante agora é tentar resolver essa questão, pois enquanto "você" está defendendo um um ponto de vista, milhares de pessoas continuam sofrendo.
    E acredito que o propósito tanto de Jordan quanto do Espiritismo, é tentar levar felicidades para essas pessoas. Ou estou enganada?
    Se concorda: DE QUE FORMA PODE AJUDAR?
    Se não concorda: DE QUE FORMA PODE AJUDAR?

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  11. Bem, eu acho que o Jordan pode ter razão em sua publicação, acho, mas com referencia a FEDERAÇÃO ESPIRITA da BAHIA, pois não acredito que seu trabalho de pesquisa, como cita, e dando a entender que possui dezenas de atendimento com este caso, seja NACIONAL, sendo que em nenhum lugar cita atendimento nesta área em ação social, fazendo crer que o seu atendimento pessoal é em área clinica cobrada.
    Um pesquisador que quer ser levado a sério, deveria apresentar muito mais do que isso.
    Em meu ponto de vista, em vez de chamar a atenção e culpar centros espíritas ou ate mesmo cobrar ações e posturas da Federação Brasileira, deveria era trabalhar em parceria, demonstrar seu trabalho e comprovar junto a Federação Espírita da Bahia a sua pesquisa, pois, depois do que li neste relato, acredito que não teria nenhuma dificuldade de ter realizado esta parceria.
    É uma acusação infundada em meu ponto de vista, embora saibamos, o Jordan não descobriu o Brasil, e que existem muitos casos com esta natureza catalogados por aí a fora a anos, eu mesmo já tratei casos desta natureza e também existem os mesmos casos narrados por ele em muitos outros grupos espíritas e religiões.
    O que ele não sabe, é que a maioria dos casos por ele citados, chegam a centros espíritas já com os problemas por ele narrados, não são criados ou despertados em centros de natureza espírita, e os centros espíritas indicam o trabalho de descobrimento mediúnico, o que não funciona para muitos, por não se dedicarem aos trabalhos projetados, e com o tempo piorando o seu quadro clinico. Dizer que a culpa é dos centros espíritas, tenha dó. Tenho certeza, que muitos centros da Bahia teriam abertos suas portas ao Sr. Jordan, para desenvolver um trabalho de pesquisa nesta área. Seu Jordan, trabalho de pesquisa se desenvolve no campo, na batalha, não no seu consultório.
    A Federação Espírita, e a todos os espíritas que constroem um mundo melhor.
    Meu respeito e admiração pelo trabalho de amor de + 100 anos.
    Ninguém é perfeito.
    Att. Prof. Wilson Jr.

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  12. Prezado Prof. Wilson Jr.
    Obrigado pelas considerações.
    Todo o repúdio imediato mostra uma causa ainda em dúvida em nós, aprendi isso bem cedo.

    Já que perguntou indiretamente, lhe digo que meu trabalho é fruto de ações sociais – visite o www.farmaciadaalma.com.br e conheça o enorme projeto GRATUITO. Mas que não gostamos de levar à mídia ou divulgação, pois a caridade se faz em silencio e não ostentada. Por isso não mostramos endereço, fotos, nem nada... Ainda bem que vc escreveu que: “fazendo crer que o seu atendimento pessoal é em área clinica cobrada.” – cada um com suas crenças, respeito a sua, por desconhecer ou simplesmente perguntar em um email a mim sobre isso, mas ok.
    Eu não estou culpando centros espíritas e não tome uma parte pelo todo; estou chamando a atenção para pessoas que fazem parte de centros espíritas, e que sem a correta instrução e preparo ou conhecimento da psicologia humana, emitem pseudo diagnósticos generalizados e comprometem sim, vidas.
    A Federação não gosta de parcerias, caro prof. Ela na verdade é uma instituição fechada a isso. Tipo “vaticano e seus mistérios”.
    Existem estes casos em inúmeras religiões, óbvio. Apenas e deve saber, o correto pesquisador deve focar, e fiz aqui um foco! Me desculpe se este foco foi em uma fragilidade sua.
    Te desculpo pelos julgamentos que fez e peço desculpas se me excedi ao tentar mostrar que seu texto é preconceituoso (fez um conceito antes de saber) e fechado ao real signo do que está acontecendo debaixo de nossos narizes.

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  13. Querido amigo Jordan, esse teu texto é de grande ajuda humanitária. Que tuas palavras sejam ouvidas e a aplicação da doutrina, especialmente no que se refere ao "desenvolvimento mediúnico", possa ser re-vista. Ao longo desses anos, em que sigo trabalhando com a aplicação dos florais à transtornos psicológicos, constatações dessa mesma natureza são por mim igualmente observadas. Tenho visto e acompanhado muitos processos dolorosos que não podem ser colocados na categoria de que não são "nada, só mediunidade".
    Um abraço bem carinhoso, Gilca

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  14. Não há intenção de minha parte de concordar ou refutarm o conteúdo das informações. Mas que o assunto me preocupa, pelo menos a mim, sem dúvida preocupa. Vou estudar e pensar a respeito... Quero apenas acrescentar algo, de minha experiência pessoal:
    - Frequento centros espíritas há muito tempo, e muitos dirigentes, sem preparo suficiente, tudo entregam à direção de seus guias espirituais, invariavelmente, segundo eles, de grande elevação e inatacáveis em tudo que orientam. Muitas vezes ali está apenas um espírito a lutar com as mesmas deficiências nossas, dos encarnados ali reunidos e outras vezes nem isso, trata-se de exteriorização anímica do próprio médium (sem intenção de burlar, manifestação inconsciente). E é a essa situação conflituosa que se entrega toda direção e condução de algo complexo, como o espírito humano. Tudo em nome da fé e de Jesus. Quantos desatinos em nome da religião, hoje e sempre!

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  15. Jordan,
    Sou espírita kardecista desde o útero de minha mãe, e o que você relata baseado em dados comprovados é realmente assustador.
    No movimento espírita não deveria haver melindres... Mas estaria mais do que equivocada se não afirmasse haver. Concordo com você onde sugestiona a presença da ciência, de um profissional habilitado para junto com o médium acolher jovens em seu processo de eclosão mediúnica. Mais seria bobagem minha pensar que essa é nossa realidade hoje, pois os médiuns ainda banhados por sua gigantesca vaidade não permitiriam tamanho disparate.
    O planeta passar por um processo de transformação, e nesse movimento muitos valores se ajustaram. A humanidade necessita perceber o que acontece interiormente no seu mais profundo “EU”... As pessoas precisam se conhecer mais. Quem eu sou? Quem eu fui e o que serei... E não estou falando de outras existências. Buscar que os resultados sejam sempre positivos e se não for, que nos sirva de lição para o resto do caminho. As pessoas perderam um pouco de organização e disciplina.
    As estrelas se agrupam-se em ordem.(organização)
    O vegetal abandona a cova escura, embora continue ligado ao solo, buscando a claridade, a fim de produzir. (família)
    O ramo que sobrevive a tempestade cede a passagem dela, mantendo-se não obstante, no lugar que lhe e próprio. (fazendo concessões)
    A rocha garante a vida no vale, por resigna-se a solidão. (servir - doação).
    O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a controlar obstáculos (buscar soluções)
    A ponte serve ao publico sem exceções, por afirma-se contra o extremismo. (bom senso – equilíbrio)
    A semeadura rende sempre, de acordo com os propósitos do semeador. (lei do retorno).
    Andre Luiz (Chico Xavier)
    Em minha opinião, esse é o trabalho, publicar, postar, divulgar, compartilhar... E tenho percebido que tens feito com propriedade.

    Meus sinceros agradecimentos,
    Janisa

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  16. Prezado Jordan,
    Solidarizo-me com as suas explanações e lamento que os propósitos iniciais da doutrina espírita tenham se mesclado com as errôneas concepções de seus adeptos.
    Sugiro que esta carta seja encaminhada a FEB e FEEB,para que seus dirigentes façam a devida leitura e orientem os centros Espíritas.
    Infelizmente se prever e corrigir comportamentos humanos não é tarefa fácil e eu sempre comento que :
    Nem todos estão preparados mentalmente para lhe dar com determinadas crenças ,pois, que estas são confundidas com as suas concepções e idiossincrasias.
    Os Espíritas lançaram o filme Nosso LAR assim como anteriormente o Livro que disseram ter vendido milhares e milhares de exemplares, ai eu pergunto:
    Qual o público que foi alvo do livro e do filme? Quem estava verdadeiramente preparado para assistir ou ler algo que talvez mal tenham a compreensão?
    Não quero dizer que o livro nem o filme fossem ao público ,mas que fosse feito uma advertência aos leitores e aos telespectadores mais ou menos assim:

    ADVERTÊNCIA: ESTE LIVRO OU FILME, DEDICA-SE PRINCIPALMENTE AOS ESTUDIOSOS E ADEPTOS DA CRENÇA NA IMORTALIDADE ,VISTO QUE ,SEU CONTEÚDO REPRESENTA A BASE DE CRENÇA E FUNDAMENTAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA,LOGO, AOS QUE NÃO ESTÃO FAMILIARIZADOS ,BEM COMO AOS CÉTICOS ,ADVERTIMOS QUE O CONTEUDO NÃO TEM O PROPÓSITO DE MUDAR AS SUAS CONCEPÇÕES E NEM CRIAR NENHUMA FANTASIA EM SUAS MENTES ,PORTANTO ,MUITO CUIDADO AO FAZEREM AS SUAS ANÁLISES ,POIS QUE NÃO NOS RESPONSABILIZAREMOS PELAS IRRESPONSABILIDADES TOMADAS .
    Isto por que, devido a muitas mentes fracas, ficamos sabendo de pessoas que suicidaram-se ao ler o livro,o que nos faz concluir que não basta ter boas intenções,mas analisarmos e termos consciência de que todas as nossas ações trarão um impacto seja ele positivo ou negativo.


    Oxalá que sua mensagem possa ser analisada à Luz da compreensão e sabedoria dos que tem olhos para enxergar e aceitar as críticas construtivas.

    Forte abraço Fraternal e sucesso.

    Péricles Drumond

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  17. Olá, Jordan! Sou de BH e assino embaixo tudo o q vc disse. É preocupante a (des)orientação de alguns espíritas sobre supostos médiuns para que (des)envolvam a mediunidade, sem que tenham preparo, nem estudo e nem mesmo nenhuma mediunidade a ser desenvolvida. A FEB, como órgão regulador do Espiritismo no Brasil, precisa, sim, vir à tona e orientar esses "orientadores", que têm levado mtas pessoas ao pânico e ao delírio. Incentivar o estudo, o autoconhecimento e a prática da caridade (pelo menos a prática da solidariedade, pra começar) é vital para a evoluçao das almas. Parabéns pelo luminoso raciocínio e pelo brilhante alerta. A Doutrina Espírita é luz e o movimento espírita precisa, urgentemente, se guiar por essa luz. Gde abraço. Lili BH/MG (Associação Espírita Célia Xavier)

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  18. Prezado Jordan, acredito ser muito oportuna essa discussão. Como trabalhador de uma casa espírita muitas vezes me pergunto como uma pessoa em desequilíbrio poderia se prestar a ajudar outra ainda mais desequilibrada? Me refiro a aqueles médiuns que são conduzidos ao desenvolvimento mediúnico e às reuniões de desobsessão em situação de fragilidade psíquica. Entendo o trabalho mediúnico como um gesto de amor, de caridade mas será que estamos realmente ajudando ao irmão desencarnado desta forma? Como podemos tratar de doentes deixando-os expostos à doença? Acredito que aquele que se propõe a servir através das suas faculdades mediúnicas deva gozar de plenas condições de saúde. Não raramente vejo pessoas doentes utilizando a mediunidade e o pior, a desobsessão como instrumento terapêutico para si próprio. Doentes precisam de médicos, não de mais doentes! A permissividade das casas espíritas é responsável por estas situações. Um candidato ao trabalho desta magnitude deveria se preparar com estudo sério e a sua exposição ao fenômeno mediúnico criteriosamente avaliado. Se existem questões de desequilíbrio psíquico então que se tratem estas questões antes que se "joguem ao leões" o incauto trabalhador. Desenvolvimento mediúnico deve ser um gesto consciente, voluntário e de amor. Fora isso é um problema de saúde pública!

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  19. Amigos,

    É uma ótima questão para ser levada a um Congresso Médico-Espírita ou porque não, a um mais específico na área da Psicologia e Psiquiatria à luz da Doutrina dos Espíritos. Kardec nos inspira em seu grande "laboratório", que conhecemos como Revista Espírita, o uso da lógica e do bom senso para que se chegue o mais próximo da verdade que liberta, não a que condena. E isso exige esforço de todos. Mesmo que eu discorde de algumas colocações, visto que tenho um ponto de vista como observadora ainda superficial do tema, acho importante certas questões serem levantadas e analisadas. Mas realmente, é preciso muito, muito esforço e paciência. Para mim, a melhor regulação é aquela que é consciente e ela só vem através do estudo atencioso, da vivência sincera e da humildade. Talvez, outras soluções possam surgir, tudo se amadurece após a observação.
    É preciso coragem para enxergarmos certas condutas enquanto espíritas e isso inclui os trabalhos desenvolvidos nas Casas Espíritas e esforço para colaborar com o esclarecimento necessário. Eu nasci em um lar espírita e depois de 35 anos eu me deparei com uma linguagem equivocada que sempre utilizei: "Kardecismo". Aí, podemos pensar, mas é só uma palavra. Para mim, foi um clique. Kardecismo, termo que utilizamos, mesmo que inconscientemente, para "separar" culturalmente e socialmente o Espiritismo de outras doutrinas espiritualistas, passando batido pelas instruções esclarecedoras de Kardec na obra "O que é o Espiritismo". A Doutrina é dos espíritos, não de Kardec. O que temos como referência é a metodologia kardequiana na codificação. Parece besteira isso, mas isso fez uma diferença tao grande na forma como comecei a ver a Doutrina, pois, por traz da palavra, vinham tantos outros sentimentos arraigados e equivocados.
    Kardec tinha algo que admiro muito. Mediante à crítica ou perjúrio, absurdos feitos ou ditos... Simplesmente: esclarecia e seguia trabalhando em busca de mais esclarecimentos.

    Como nos disse alguém em uma postagem anterior: o que podemos fazer para ajudar? esclarecer? estudar mais o tema?

    Que tal um seminário sobre o tema Jordan?

    Apesar de discordar de algumas colocações eu agradeço por levantar esta questão. É preciso ter coragem para tratar o calo que aperta ao invés de só cortar o sapato onde ele atrita.

    Grande abraço,

    Miriam.

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  20. Estou passando isso com meu filho de 17 anos!!!

    Começou a frequentar um centro e sem que sequer tenha lido um livro sobre desenvolvimento mediúnico ou coisas do gênero, sem reparo algum, começou a participar de reuniões para desobsessão.

    Eu pedia pra ele deixar de ir, mas, se sentindo importante, vaidoso,nunca me ouvia.

    Me dizia que era médium e que ajudava as pessoas no Centro.

    Chegava em casa cansado, abatido!! Mal comia, só queria dormir.

    Um menino que estudava, namora, lia, saia.... depois disso.. começaram os problemas!!

    Passou a ter TOC e crises de pânico,
    Quase reprovou na escola.
    Faltou 3 meses seguidos, quase perdeu o ano escolar... passou com a ajuda dos professores!!

    Estamos há 1 ano a base de remédios, calmantes, ansiolíticos, psiquiatras e psicólogas!!
    Não conseguia mais pensar na filosofia espírita como algo bom, como sempre foi na minha vida!!

    Anda bem que descobri esse blog e pude ver que ainda existem pessoas sérias!!!

    Busco ajuda!!!! Mas tenho medo só de pensar em colocar meus pés de novo em um Centro Espírita.

    #cansadadechorar

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  21. Jordam, eu tenho uma tia que nunca acreditou nessas coisas, ela sempre foi dependende, sempre morou sozinha, e a ponto tempo caiu em uma cama de hospital e sem estado é grave. Minha avó como acredita muito em macumba, espiritismo e tudo mais, resolveu ir na casa de um macumbeiro onde ela explicou a situação e ele falou qe estaria trabalhando no caso dela. Minha tia chegou a melhorar e como tinha se passado 14 dias na uti, ele melhorou bastante e nessa terca ela iria para o quarto de enfermagem ja. Mais ontem a situacao piorou, a minha tia teve uma hemorragia perdeu muito sangue, e hoje foi descoberto uma bola preta no intestino dela... Todos nos da familia estamos desesperados sem saber o que fazer, então foi então que vi muitas pessoas comentar ao seu respeito, e resolvi te procurar pra saber como o senhor pode estar me ajudando em relação a isso.


    Me ajuda pooor favoooooooor!

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  22. Boa tarde Jordam... Entao, a minha tia nunca foi muito de acredita nessas coisas de espiritas e tudo mais, e ela sempre foi uma pessoa sozinha, sempre foi dependende, ela nunca teve uma saude exemplar, mais sempre se cuido, e esses dias do nada ela foi para no hospital por causa de uma simples tosse, e então a internaram, numa tarde qualquer ela seria liberada para casa mais ela teve 2 paadas respiratorias, então a colocaram ma UTI, minha vó como acredita muito em macumba, santos, espiritismos, resolveu procurar a pior de todas pra salvar a irmã dela, foi em um centro de macumba, chegando lá o macumbeiro falo que trabalharia na vida da minha tia e libertaria de todo mal.
    Passando 16 dias na UTI minha tia veio piorando e melhorando, até que em certo tempo ela melhorou bastante e todos nos ficamos felizes pois o caso dela era grave e os medicos falavam que nao teria mais cura, então nessa terca feira (4) ela seria encaminhada para a enfermaria e receberia todos os cuidados mais o seu caso nao era mais grave.
    Mais infelizmente ontem o seu caso veio a piorar denovo, ela teve uma hemorragia e teve que faze uma cirurgia, e foi descoberto uma bola preta no intestino dela.

    Eu descobri o seu blog atraves de uma amiga, e eu venho aqui para pedir ao senhor que me ajude porque nos todos estamos desesperados..

    MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO...

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  23. Preciso que entre em contato comigo. Vc não deixou email.

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  24. Olá, acabei de ler seu artigo, estou sofrendo muito com TOC, comecei a frequentar um centro espirita após uma crise horrível, consegui ficar um pouco mais calma, mas ainda surgem pensamentos horríveis, que me fazem sofrer demais e pensar que pode ser alguém me perseguindo de outra encarnação me deixa com medo, o que pensar então? Talvez seja melhor não frequentar mais?

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