quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SUBAMOS !!!

Por Jordan Campos

O aprendizado maior é a capacidade de entender
Entender e aceitar. Só isso.
Aceitar que estamos numa das salas de aula da nossa extensa missão.
Esta sala de aula é o nome que consta no nosso RG: é como nos chamam.
Uma parte de uma imensidão que nossa capacidade cerebral com sabedoria nos dá em véu.
Nada nos acontece ao acaso.
Não existem vítimas e culpados, apenas ações e reações.
O mal é um bem fora de lugar.
Tudo pode ser modelado, flexibilizado e reescrito enquanto o coração bater.

Hoje o Sol invadiu minha alma diferente
Uma estranha lucidez de missão em continuidade invadiu.
Espero que este Sol lhe invada agora que lê este texto.
Ele pede para confiar nele, que levante a cabeça,
Que aposte que tua sentença é ser feliz e será.
Um sorriso se abriu.
Se agora dói é porque algo está pedindo para dar certo.
Ame o que lhe provoca a dor, pois permitida foi.
Ninguém vence o espinho odiando nem tentando ver culpados.
Se ele veio permitimos, e permitiram "lá de cima".
A sala, não esqueçam... Isto é apenas uma sala de aula.
Evite repetir de ano e “subamos”...
Com uma tatuagem nos pés que nos dá asas
Não para a fuga, mas para o reencontro com o que sabemos não ter sido à toa.

Ame, ame até o fim.
Abrace o amargo e coloque teu doce nele.
Se entorpeça do bem.
Grite ao Amor... Ele não faltará!
Não se culpe nem culpe, aceite, assuma, abra os olhos enquanto eles puderem abrir.
Faça a ligação agora
Mande o email agora.
Vá agora... Saque o dinheiro da poupança e compre a passagem.
Ou peça carona abrindo um sorriso.
Você chegará lá!!!
Para entender que tudo sempre esteve simplesmente aí, ao seu lado.
Talvez não da forma como você esperava ou quisesse
Mas exatamente como deveria ser, melhor para você.

Evoluir não é descobrir novas coisas:
É apenas se dar conta do que sempre esteve aí existindo.

...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sagrado Coração

Por Jordan Campos


Prólogo

As cartas do Tarot saíram:
O mundo / A torre / O imperador / Os enamorados / A Lua
Sendo respectivamente:
Quem somos / A sombra do agora / O norte / O desfecho / A explicação dos fatos

Ato 1

Eu fui embora
E parece que desta vez a porta bateu.
Bateu tão forte que a chave por dentro, caiu.
Caiu como meu choro insistente
Que a chuva de ontem dissimulou
Quando o guarda-chuva quebrou.
Fui insistente, nas palavras convincentes...
Que esbarram na parede de chumbo.
Na verdade estou sempre indo e voltando.
Acostumando a ter que deixar.
Deixar quem era por quem será.
Ou simplesmente: crescer!

Ato 1.2

Os processos geram vítimas
Que repetem atos de processos que não lhes pertencem.
E por se sentirem vítimas esquecem que também são algozes.
Deus não deixa que existam vítimas, apenas são lacunas divinas de reparação.
E se nossa capacidade de perdão for pequena, emaranhados ficamos eternamente.

Ato 2

Eu acordo de repente
E calo minha emoção às pressas
Para não acordar mais uma vítima.
O mapa de plutão molhou?
Todos os dias nos despedimos de algo sem saber...
Até mesmo deste passado que ficou nas reticências acima
E do futuro que será minha exclamação no final desta frase!
O presente então passa a praticamente não existir, entende?
E ao mesmo tempo ser tudo que se tem.

Ato 3

Não, não mudei de assunto...
Eu fui embora mesmo
Embora do passado, viajante do futuro.
Presente anagramático.
Qual o próximo passo?
Eu fui embora de mim para um “mim mesmo” diferente.
“É preciso nascer de novo para entrar no reino dos céus” – Disse o Mestre
E quero o céu, quero as linhas de trem para o paraíso.
Engana-se quem pensa que não se morre
E não se Nasce estando vivo nesta carne.
Ir embora de si mesmo para voltar melhor, sem as cascas do ego.
Limpo... pronto.
"Vai e não erres mais.." - Repetia o Mestre.

Epílogo:

O Sagrado Coração irá agora ser tatuado no branco braço cardíaco
Uma tatuagem de religação com o divino para espelho ver
E não se esquecer...
Que hoje sempre pode ser a última chance.

...

domingo, 26 de setembro de 2010

Só mais três minutos.

Por Jordan Campos

Andar de ônibus sempre me fez ter as melhores ideias
Grandes feitos meus ocorreram ali.
Aqui então, agora, dentro de mais um rodando a cidade apenas para inspirar-me.
Escuto algumas risadas jocosas, mas não vejo as faces destes risos.
Risos que ninguém escuta e me ensurdece.
E se eu não descer no próximo ponto?
Se a minha vida, por mais motivos que continuar vivo, em minha frágil condição, acabasse ali?
E se neste momento de morte eu tivesse apenas três minutos
Para falar algo definitivo sobre tudo que aprendi?
Isso agora me veio forte.
Os risos invisíveis cessaram.
Uma luz azul chegou.

Em três minutos eu diria então, com as mesmas lágrimas que me brotam agora:
Diria que somos certos e errados a cada segundo, presos nesta polaridade racional.
Diria que somos fantoches de memórias celulares, familiares e programações passadas.
O diabo é o Deus que não entendemos.
Diria que um dia vamos ferir e decepcionar, e haverá outro dia também.
Possivelmente nos apaixonemos mais de uma vez e amemos pelo menos uma.
E isso tudo uma hora vai acabar.
A única certeza que temos quando começamos qualquer coisa é que esta coisa uma hora vai terminar, mas não ainda enquanto vivos.
Sendo assim, não podemos nos aprisionar e nos apegar no que chamam de pecado às coisas aparentes que decepcionam o nosso espelho, amigos ou quem se ama.
Esta vida é tão curta, mas tão curta... E tão sensível para qualquer medida definitiva.
A frase “nunca mais” ou: “é a última vez” vai lhe trair e lhe ensinar muito ainda.
Diria que achamos ter livre-arbítrio e essa é uma grande piada.
Temos na verdade uma corda do “seja feita a vossa vontade” em nós...
Oramos e esquecemo-nos disso.
Esta corda é providência divina.

Já desfalecendo, pediria que deletassem a frase acima, aquela: “nunca mais”.
No fundo, tudo é sempre daqui a pouco.
Pediria perdão a quem feri ou a quem não tive coragem ou tempo de perdoar.
Ninguém neste mundo erra sozinho...
Uma rede complexa e emaranhada comanda quase tudo.
É segurar nãos mãos!!! Olhar forte, ver o choro sincero do dissimulado ego
Ele é a mais pura forma de Deus por aqui.

Fecharia então meus olhos.
Ninguém ia ver meu espírito sair e este diria um “se...” ao ver o corpo no chão.
Quantos “se” usaríamos na hora fatal ???
“Se eu tivesse”, “se eu falasse”, “seu eu fosse”, “se eu perdoasse...”
Prenderia-me assim à culpa de ser agora tarde de mais.
Para nascer de novo e encontrar de novo o que desisti.
O preço quase paga por esta omissão às vezes é alto de mais.
Só o Amor persistente desmanchará as ciladas do ego.
As vítimas são culpadas apenas por não terem se dado o direito de tentar mais uma vez.
Nesta curta vida.
É a hora do mergulho agora.
Acredite: você não tem nada a perder se pudesse se ver de cima.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fui traído (a)... E agora?

Por Jordan Campos com citações da psicoterapeuta Maura de Albanesi

Mais do que comum, este é um dos assuntos dos mais recorrentes e explorados no meio terapêutico atual. Não poderia deixar de colocar aqui no blog. Desde uma aventura ou desabafo instintivo até uma completa traição amorosa, vítimas e réus se estabelecem. Culpados emergem - raiva, choro, desilusão e uma procura por um ponto de luz. Afinal, existe fidelidade ou se está fiel? Qual a diferença da traição masculina para a feminina? Até onde é uma traição? Beijo, sexo, orkut...? Garotas e garotos de programa são uma traição, quando acionados? ( ??? )

Entre inúmeras polêmicas no assunto, vou tentar focar que quando isto acontece o casal deve assumir o problema sem colocar a culpa em terceiros. Ouvir detalhes sobre a traição só piora o processo de reconciliação e o torna quase impossível, um caminho sem volta na maioria das vezes. A dita “traição” é uma forma que a pessoa encontra para mostrar a sua indignação com o parceiro, com a relação ou com uma situação. São vários motivos que podem levar à traição: carência, questão cultural, repetição de situações dos pais, insatisfação em relação a desejos e expectativas do outro, vingança, busca pelo novo, entre muitos outros ... E na grande maioria das vezes não significa falta de Amor, e sim um grito de que algo está ocorrendo e precisa de reparo e atenção... A manutenção do fato como rotina, sim, reflete-se em problema moral e talvez no desamor.

Segundo a psicoterapeuta Maura de Albanesi, a traição, no entanto, é um problema do casal e não da terceira pessoa que surgiu no meio do relacionamento. “Quando entra uma terceira pessoa é porque o casal deu brechas e motivos, portanto, os dois são responsáveis. O casal tem que encarar a traição como um problema dos dois e não colocar a culpa em terceiros como, por exemplo, na sogra, nos vizinhos, nos parentes, entre outros”, diz Maura. "Geralmente, a pessoa traída se coloca como vítima, mas, na verdade, é a maneira que ela encontra para tentar fugir de qualquer responsabilidade por aquele momento ruim do casal. Ela também não quer pensar e muito menos aceitar os motivos que levaram o parceiro à traição.
A grande maioria das vítimas da traição acha que após o perdão vai ter o controle total sobre o parceiro, pois ela se sente poderosa e espera que o outro faça tudo que ela quer. É muito engraçado. A pessoa que perdoa a traição, na realidade, nunca esquece a história. Na primeira briga, ela joga na cara do outro e remove coisas do passado. Esse tipo de perdão não serve. A pessoa traída acha que precisa ser reconquistada pelo outro para poder dar, de fato, o verdadeiro perdão, mas os dois têm que se reconquistar, sem brigas e exigências."

O verdadeiro perdão não chega depois de muita conversa, isso é uma mera ilusão de derrubar tijolinhos - Muitas pessoas gostam de ouvir detalhes de como foi traída e com quem foi. É uma grande besteira. A pessoa traída acha que isso vai aliviar a dor e ter armas para atacar o outro, mas só aumenta a revolta, porque ela começa a lembrar daquela viagem que o companheiro fez “sozinho” no fim de semana, daquela noite que ele disse que dormiu na casa da mãe, daqueles dias de longas horas extras no trabalho, enfim, a pessoa traída fica mais apreensiva e cheia de dúvidas se perguntando: Ela é melhor do que eu no que? Isso só piora o processo de reconciliação. A melhor maneira de retomar um relacionamento que passou por uma traição é ambos mostrarem maturidade e aceitar o problema como sendo somente dos dois.

“Aquele que traiu tem que se arrepender. A pessoa que foi traída também tem que abrir o coração e aceitar o fato. Se houve traição é porque alguma coisa não está legal, portanto, eles precisam descobrir juntos o que está faltando, sem por a culpa em terceiros. Para se obter a verdadeira reconciliação, acima de tudo, é preciso que haja amor. Caso não tenha mais amor, a separação é o melhor caminho. Cada um deve seguir a sua vida e buscar a felicidade”.

O bem da verdade é que todo mundo uma hora é traído: sua mãe foi, sua tia querida foi, sua melhor amiga foi, seu pai por alguém também foi, você é ou será e até quem lhe traiu corre o risco de ser. Que atire a primeira pedra quem nunca passou por isso! O quê, você nunca traiu? Prepare-se, seu teto não será eternamente de vidro. Desabafe, chore... mas não repita inúmeras vezes o ocorrido e nem interpele todas as criaturas que aparecem na sua frente como se você precisasse despejar o fato como modo de aliviar a dor. As pessoas geralmente são assim, elas acabam contando e refletindo inúmeras vezes sobre o mesmo fato, o problema é que muitas perdem o limite e perdem a noção que isso deve ser apenas por dias, apenas dias - meses e anos não... nunca!!!

A moral maior de quem com maturidade encara o fato é que, às vezes, quando se perde, ganha: ganha um amor renovado, sincero, pois amar de verdade é conhecer todos os ‘defeitos’ do parceiro e mesmo assim insistir em amar a criatura. Mas só não traia a você mesmo com lições de moral hipócritas e clichês. E mesmo nos momentos piores da vida, precisamos ter em mente que todas as situações ruins trazem com esse sofrimento, o crescimento. E digam-me: O que é a vida sem experiências? E só quem morre de chifre é o toureiro destreinado.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Linda Primavera

Por Jordan Campos

Hey flor, te esperava há algum tempo.
Naquele frio que estava aqui lembrava de ti e podia enfim sorrir.
E ninguém me entendia, naquela dor de ossos e minha risada absurda aos prantos.
Oh, primavera de luz... Entre, entra!
Que a seiva de tuas flores batize minhas feridas e me faça de novo e de novo.
Que a sua luz e chegada triunfante coloque mais paz nos corações dos homens.
Que abafe toda a idéia violenta e vil.
Todo julgamento em telhado de vidro.
Pois quando saímos de nós e quebramos o ego
Entendendo que não somos, mas simplesmente estamos.
Tudo fica mais leve e inteligente.

E assim é.
E assim será.
Não como queremos, mas como deve e pode ser.

Quantas flores descendo sobre nós, vibrando em doce prece...
Primavera, que faça a compreensão reinar nos lares, que faça se ver que somos todos num mesmo barco-planeta.
Que faça o perdão, o aceitar.
Tentando acertar, não mais errar e subir nos religando ao Deus que possamos compreender.
Vem, nos enche de flores...
Vem, cobre nossas camas de rosas...
Vem e nos diz alto nos ouvidos d'alma que tudo vai acabar bem, mais uma vez.
Bem vinda em nossas vidas.

Aos que amo entrego uma flor,
Aos que desconheço ainda, entrego minha Fé.
Amém.

...

Além do Retrovisor - diálogos da (des)ordem.

Por Jordan Campos

Ele veio me perguntar:
- O que se faz depois de se cair em uma cilada?
- Quantas pedras a mão pode alcançar?
- O que se pensa?
- O que se deveria não pensar?
- Onde fica por um segundo toda a virtude acumulada?

O choro na garganta ao invés do grito pelo tudo que há o consumia
Oh, algoz sádico e silencioso que cultivamos nos jardins de outros.
Acreditar que pudesse chegar aonde chegou e distorcerem tudo.
Interpretarem no calor dos mapas internos corrompidos e não entnderem nada.
Deitado estava em cama macia, e no puxar dos colchões: só prego.

Prossegue:
- Tudo bem, está tudo bem...
- Para quem já viu a sola dos piores, afundar a minha cabeça na lama, está bem...
- Relaxe, não haverá vingança...
- Apenas mudança...
- Em você não: em mim, que conheço mais um de vossa espécie predadora.
- O troco que ficou não sou eu quem vai dar
- Na lei de reação universal pois, pode decerto aguardar.
- Não vou tomar todas, pois não bebo.
- Não vou fazer besteira, pois seriam duas.
- Não vou usar meus poderes, não iam suportar.
- Gente... coisa difícil mas minha grande paixão.

Mesmo tomando na cara todo o golpe da vaidade corrupta. Agora eu te falo, cale-se um pouco.
- Concerta-se amigo, isso é vida!
- Nada mais que mais uma ferida. E isso passa. TUDO passa.
- Entenda então de uma vez: inimigo é oportunidade! Problema é oportunidade de resolução.
- Oportunidade de entender e de se vacinar.
- Sim mas digo mais: sobretudo de se desnudar, chorar e ver que vivo sempre estará.

( ... )

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sábado, 18 de setembro de 2010

Uma outra visão sobre o filme NOSSO LAR

Por Jordan Campos utilizando discussões realizadas no grupo "Voadores", pelo prezado Lázaro Freire, entre aspas.

Vamos lá... Eu li o livro “Nosso Lar” há 18 anos atrás quando estava completamente imerso no movimento espírita. Lembro que entre a minha adolescência e fase adulta já era coordenador de atividades espíritas em dois centros na época. Passei literalmente por todas as fases e etapas para ser um “espírita” trabalhador. Depois, desculpem a franqueza, vi que isso era muitas vezes um excesso doutrinário tipo militar, pois a maioria dos dirigentes ainda carregava naquela época, em si, a disciplina ortodoxa de seu passado religioso ou de frustração como síndicos de seus antigos “condomínios”. As coisas estão mudando... Ok. Lembro que o movimento espírita me decepcionou quando estive frente a frente com os bastidores das políticas das casas espíritas. A filosofia espírita é linda, a codificação feita por Kardec e Chico serão fontes de estudos por milênios. Li toda as obras de Chico Xavier por “André Luiz” – sempre fui fã dele e ao ver que a sua obra iria virar filme me preocupei. E o filme me decepcionou um tanto. Digo isto como um Espírita de fato sem o rótulo imposto e entendido pela FEB (Federação Espírita Brasileira).

Fazendo uma leitura crítica do filme, não o classifico como um filme espírita. Ele está bem distante do livro. O filme não é o livro: É uma obra de ficção inspirada no livro “Nosso Lar” e nos diálogos nele contido. O Filme é fraco para o que propõe e tem furos graves que não tiveram assessoria necessária. Muitas pessoas ridicularizam ele, e a culpa é da direção que se esqueceu de explicar coisas necessárias, tais como: vestuário no mundo espiritual, alimentação... A coisa do” bônus hora”, da família espiritual... E ainda mistura isso tudo a uma cidade que fica entre uma Brasília e a cidade dos Jetsons... Francamente, se o feito era gerar bilheteria com “efeitos nacionais”, fazer uma adaptaçãozinha e jogar uma rara oportunidade fora – conseguiram. Conseguiram confundir a cabeça das pessoas. Coisas básicas para quem nunca teve acesso ao espiritismo foram omitidas e pecaram feio. Para um espírita o filme é perfeito e simples, não estou chamando aqui de espíritas aquelas pessoas que vão aos centros esquentar cadeira, assistir doutrinária, tomar passe, beber água fluidificada e voltar para casa e ser tudo igual, ok? Vernizes de hipocrisia... Chamo de espíritas as pessoas que a cada dia se esforçam em melhorar e agem com o que conhecem; mas para os não espíritas é uma mera diversão.

"O que vimos no filme, como diversão, não é tão bom. Mas é aceitável sim, comparado com muitos filmes sobre vida após a morte. Fica difícil dizer, pensando melhor, até que ponto os atores globais são realmente maus atores, já que eles representam o papel de “ESPÍRITOS ESPÍRITAS”, com linguagem introduzida não pelo Chico, mas pela FEB que acaba fazendo de todas as suas publicações algo carola e de linguagem ultrapassada. Poucos negros ali ??? (provavelmente a maioria, por afinidade religiosa e cultural, teriam ido para outra cidade espiritual, passando ou não pelo umbral antes). Os mais elevados, como a mãe do André, tampouco estavam ali. Convenhamos, vimos uma cidadezinha de cristãos portugueses e cariocas do séc. XIX. e aqueles "mais ou menos", que precisam morar numa espécie - na visão do filme - de Monte Olímpio dos Umbrais."

"Outra coisa que precisamos lembrar é que o filme não é sequer uma adaptação fiel do livro “Nosso Lar”. É uma concepção livre e artística, onde colocam até Emannuel de ministro das comunicações. O desenho da cidade tampouco é fiel ao livro, ou a tal planta da cidade recebida mediunicamente. É outra concepção artística baseada nas descrições. Ou seja, fazem uma obra de FICÇÃO DIDÁTICA, com grande inspiração em Nosso Lar e seu formato de diálogos. Há furos de roteiro e coerência, mas em parte são culpa também do livro, que já continha alguns deles. Por exemplo, o sanitarista Carlos Chagas - que segundo Chico e muitos outros, seria o verdadeiro nome por detrás do pseudônimo "André Luiz", e que parece ter sido coerentemente a inspiração estética para montar o personagem que morreu em 1934. O livro relata anos de umbral, pelo menos uns 8. E então eis que, tempos depois que ele está em Nosso Lar, chegam as almas da guerra em 1939. Essas incoerências já foram apontadas contra o próprio livro, inclusive pela própria FEB no tempo que o proibia (Nosso Lar não foi aceito no meio espírita por muito tempo). Na época do lançamento de Nosso Lar, a FEB e Chico já haviam tido problemas com a suposta autoria espiritual de Humberto Campos. Para evitar problemas com a família - que exigia ou que parassem com esse desrespeito com o nome do morto usado para “proselitismo” doutrinário , ou que pagassem então os devidos direitos autorais - a FEB teve que passar a assinar os livros como sendo do "Irmão X". Essa história de "dar gratuitamente o que gratuitamente recebeste" em geral só beneficia financeiramente - de modo bilionário - a editora dos livros e dos filmes. Nada contra o dinheiro e religião, tudo contra a hipocrisia. Nesse aspecto, o processo da família de Humberto Campos contra a FEB foi didático. O pobre Chico, igualmente lesado inclusive no seu direito de ser traduzido, era vítima do mesmo grupo também. Não foi o único constrangimento que o médium passou na vida devido à ganância, proselitismo e controle da FEB."


"O filme incentiva a culpa e reprime a emoção. É um grave equívoco. Acho compreensível dentro do que acreditavam os espíritas de 70 anos atrás, desconhecendo neurociências, comportamento e psicodinâmica básica. O problema é que o filme mostra isso como praticamente uma LEI UNIVERSAL, e não atualizou isso, aí o argumento já cai por terra. Um espírito da época teria o direito de não saber ainda que emoções sejam constitutivas e naturais, e não um pecado mortal. Mas, supomos, DEUS precisaria já estar avisado de suas próprias leis. O que vemos ali é uma condenação perigosa das emoções, com forte senso de culpa. Aliás, a condenação nem é só essa. Do modo como é mostrado, em flashes mal explicados, o grande pecado de André teria sido fumar (era normal até 10 ou 20 anos atrás), comer bem (nem era gordo ou mal tratado assim), tomar um Martini. E, vá lá, na cultura da época, ter dado um beijo ou outro numa rapariga de vez em quando. Talvez trabalhar um pouquinho demais, sendo um pouco mais distante dos filhos, mesmo estando com eles naquela vidinha tranqüila da época. O filme mostra que devemos nos culpar e muito por "atos" suicidas como esse. Sinceramente, se fosse assim, estaríamos TODOS perdidos. Deus teria que mudar as regras. Mãe separada chegando tarde em casa, pelo jeito então, nem no umbral passa. Se bebesse ou transasse de vez em quando, então... Outra idéia repressora é a de que basta um pequeno pensamento de emoção - um marido ter pequeno ciúme por sua ex estar com outro, por exemplo, ou uma jovem se cansar um pouco de um tom por demais carola e professoral - para a pessoa ganhar um passaporte quase que imediato para o umbral. Se fosse assim, creio que muitos dirigentes espíritas estariam perdidos e já no umbral. Afinal, emoção não é apenas isso. Então, creio que a mensagem acaba se tornando apenas repressora. Condenadora das emoções, da vida. Algo um tanto quanto platônico. Compreensível, para a visão de um espírita. Mas um pouco estranho se tomado, conforme apresentado, como se fosse "a" Lei Universal de Deus."

"Muito curioso e atemporal o recebimento dos judeus em 1939. A "solução final" de Hitler é de 1941. Em 1939, que eu me lembre, temos a invasão da Polônia, e o começo dos guetos. Não ainda o extermínio em massa. Compreendo que esses fatos não fossem bem conhecidos por aqui sequer na época da escrita do livro, na década de 1940, talvez ainda durante a guerra. Mas supõe-se que, em se tratando de algum grau de realidade, o plano espiritual devesse saber, e ser coerentes com datas que Chico de fato não precisaria ainda conhecer." Erro grave!!!

"Os efeitos especiais de fato foram toscos, especialmente levando-se em consideração a contratação de empresa especializada, e orçamento milionário. Não é um critério subjetivo estético meu não, acontece que VISIVELMENTE o cenário apresenta partes DESENHADAS, outras modeladas no estilo edifícios funcionais de Brasília (simples e quadrados, para facilitar), e outros de construções bem artificiais no estilo "Os Jetsons", futuro do pretérito. Há anacronismos gritantes, do ponto de vista estético, partes do cenário em estilo nave da Star Trek, mas com paredes, divisões e placas originais da locação (provavelmente um hospital ou repartição pública). Não combina, fica claro tratar-se de montagem barata. Que não custou tão barato assim. Espero que não se ofendam, peço que os amigos espíritas lembrem-se que aquilo que viram na tela era uma representação artística, filmada na Terra, e não uma câmera astral no próprio Nosso Lar. Só estou dizendo que a montagem nos lugares terrenos e computacionais deixava brechas gritantes que nos faziam lembrar o tempo todo que era um filme. Faltou só tocar o celular de algum ator. E por falar em atores, eu espero que, ao vê-los numa obra de milhões de dólares, eu não me lembre o tempo todo de que são atores. Só isso. Violinistas ali tocavam movimentos rápidos de Vivaldi sem sequer mover os arcos direito!!! Todos chorando devido ao encontro da mãe de André, e eu rindo por causa dos arcos. Tá certo que eu estudei violino, e a maioria do cinema não. Mas não seria pedir muito se os atores ao menos movessem os braços no ritmo aproximado da música? Espero que pedir para que entendam que o movimento do arco promove o som não seja pedir demais do laboratório PROFISSIONAL que deveriam fazer para a composição de seu personagem de figuração como todo filme, Seria muito o diretor usar 2000 dólares de seus 20 milhões para pagar o cachê de uma orquestra de câmara que fizesse uma pontinha ali? Provavelmente iriam de graça, pela divulgação. Pelo menos era no astral. Nem vou comentar as mãozinhas das filhas de André ao piano no plano material, "tocando" um playback de Sonata ao Luar. Que eu me lembre, Beethoven era surdo, e não cego. Ele deve ter percebido, de algum lugar do umbral ou no “céu”."

Por fim: O filme emocionou e emociona muitas pessoas. Que bom que estão divulgando isso e melhor ainda que todos corram e leiam o livro e conheçam os bastidores que deram origem ao mesmo. A FEB me perdoe. Os artistas também e o público que discordar de mim idem: O filme NOSSO LAR é uma mera obra de ficção, mal produzida e com agravantes de interpretação ao movimento espírita, ainda com dogmas e rótulos, embora queiram afirmar que não. O filme está sendo recorde, e bem do contrário do filme “Chico Xavier” que foi ótimo, “Nosso Lar” foi, na minha expectativa e visão, um tiro no pé da filosofia espírita.

Grande abraço.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Condado da Ilusão

Por Jordan Campos

Uma canção perdida entre castelos e campos...
Chamavam aquele lugar de Condado da Ilusão
Do outro lado daquela fronteira diziam transformar água em vinho
E que o elixir da vida era passado aos que enfrentavam seus demônios.
Alguns dizem que é o elixir da morte.
Outros dizem que é uma salvação esperada.
Nesta época de desespero e juízo final na manchete dos papéis colados em postes velhos, fica difícil entender quem diz a verdade.
Só o vinho ajuda a esquecerem que não se nasce apenas para morrer, por ali.

Cheguei lá, como um viajante, missionário... em busca de uma vida melhor.
Em busca da tranqüilidade, de um Amor verdadeiro, de algumas respostas tolas para perguntas verdadeiramente importantes.
Para finalmente começar a viver
Eu já sabia que o que é bom não vinha fácil, e de certa forma amava aquilo.
Uma voz dizia que é preciso ter paciência e me pedia para assumir as conseqüências dos meus atos.
“Morrer é que é o crime” – dizia ela!
Minhas pupilas estavam dilatadas.

Me perguntam como não querer enriquecer num lugar onde as ruas são de “ouro”.
Eles fizeram as malas;
Abandonaram as suas famílias;
E descobriram não haver mais nada no Condado da Ilusão.
Só viam fantasmas...
E eu me revoltei em um instante e fui procurar olhar nos olhos de quem havia enganado tanta gente.
Quis ir direto ao senhor do Condado...
Não podia mais ver as pessoas nadarem na areia a rezar por um pouco de água benta
Para lavar os falsos pecados impostos às suas mãos.
Aqui no Condado da Ilusão a promessa secou.
Aqui ninguém mais chora
E ninguém iria sair dali vivo.

Seres estranhos amarraram-me e foram me entregar ao senhor do Condado.
Meu sangue só corria naquelas veias por falta de opção e fitei os olhos daquele Ser.
Eu me fiz a própria poesia, metido a poeta desmedido.
- Poesia sim, poema não – falou o senhor do condado – quem é você para vir ter comigo alguma palavra? Entrou aqui por que quis!
- Sou o além, e também um dos pontos da reticência – disse - E um conjunto de todas as interjeições... Um pleonasmo eufêmico conjugado na neologia do futuro do pretérito.
- Eu sou forte como um grande touro – rebateu irritado.
- Touro de cristal – completei.
- Sou gigante como o oceano de águas – empolgou-se.
- Da água entupida do meu chuveiro – provoquei.
- Contempla-me em jogo de palavras? Assim apenas que me chega?
- Sou a sua contradição com final feliz. Sabe aquela peça difícil do quebra-cabeça? Um quebra cabeça do céu... Todo azul com doze mil pedaços. Sou Eu. O próprio Homem-Sol, que adora tempestade. Um rascunho inacabado, numa prancheta desnivelada. Uma pessoa sem médios. Graves ou agudos, apenas. Todos os pronomes reunidos. Um codinome. Sou a permissão velada, a proibição do nada. Tenho as mãos pesadas dos que não deixam opção. E o sorriso leve dos que não estão muito aí. Simplesmente uma paixão sem rota de fuga. Um híbrido, índigo, E.T. ou qualquer genérico permitido que possa compreender. Sou o aposto. O oposto. O Ás de Ouro ou o coringa escroto. Sou a saída sutil do cheque-mate. Sou a entrada pela janela do banheiro. O ácido láctico do músculo eufórico. O abismo que dá aqui agora.
- Sua vida acaba agora – ameaçou.
- Você agora sabe quem sou, mas não o que posso fazer! – retruquei.

Acordei suado...
Implorei às nuvens que chovesse, rezei por água a noite toda.
Para apagar o fogo em minhas veias, minha alma parecia estar em chamas
Você passa a vida toda esperando e rezando por recompensas...
E só o medo lhe guia na hora exata de sempre. Chega, chega disso!
Às vezes, parece que a recompensa o faz se sentir como uma dama da noite que vende seu corpo.
E Ela só precisava de amor.
No Condado da Ilusão.
Amor.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Aconteceu: Despedida da Temporada Não Discuta a Relação (e seja feliz)!

Por Laila Bensabath

Nesta terça aconteceu a última edição da palestra "Não discuta a Relação e Seja Feliz!", no Teatro Caballeros de Santiago. A temática central da palestra aborda as relações amorosas entre casais e como fazer para ter um relacionamento sadio, partindo do princípio que não devemos discutir a relação ou saber como se procede esta discussão. Melhor: que na verdade discutir a relaçao seria muito eficiente se soubéssemos escutar. Como não sabemos...

Na era atual, este é um dos temas mais procurados, pois aborda questões cruciais de um bom entendimento nas relações para uma vida mais tranqüila e feliz. Milhares de pessoas estão em relacionamentos conturbados, procurando chances e alternativas para tornarem estes seus relacionamentos mais fluidos e constantes. A procura por um par ideal, por um casamento duradouro e por relacionamentos fortes é cada vez mais intensa na atualidade, porém com atitudes erradas que tomamos, estamos indo contra essa "onda" de felicidade.

É interessante ver, quantas pessoas nos procuraram ao longo dessa temporada para procurarem soluções para seus relacionamentos. Não eram apenas mulheres, como de costume, mas muitos homens que estavam insatisfeitos com suas relações e que, graças a Deus, procuravam chances de reverter a atual situação. Mais do que isso, nas palestras eles deram muitos testemunhos de como pode ocorrer esta melhora e, acreditem: o que mais faltava em suas mulheres era o amor, o companheirismo. Engraçado, né? Essa carência é tão presente no universo feminino, que por vezes, esquecemos que o homem necessita da mesma forma. A falta de amor, talvez o egoísmo, está acabando com os relacionamentos. É bem verdade que, os papéis de homens e mulheres na sociedade mudaram, porém não necessariamente, este papel tem de se reverter em todos os campos. Se houve a necessidade da mulher representar diversos papéis (dona de casa, mãe, empresária) foi, também, pela falta de um suporte dos homens nesses campos. Então, o que fazer para mudar esta situação e melhorar o entendimento nas relações amorosas? Este é o foco da palestra, que alinha outros conteúdos para um melhor suporte no entendimento dos expectadores.

Esta última edição foi muito proveitosa, onde Jordan pode falar de diversos temas como por exemplo, os diversos tipos de conflito, o SAR, sobre a solidão e, ainda deu dicas muito interessantes de como podemos otimizar a nossa relação.

No teatro estiveram presentes muitos admiradores do trabalho de Jordan, assim como curiosos, que atraídos pelo tema, estavam ali pela primeira vez. Os presentes participaram das dinâmicas, contribuindo com sua bagagem de vida na "solução" de alguns problemas. Muitos demonstraram desconforto em determinadas situações dos seus relacionamentos e provaram, mais uma vez, que é preciso fazer uma remodelagem. Adequar e acrescentar são palavras chaves para as relações.

Mais uma vez, gostaríamos de agradecer a todos que estiveram presentes e ao carinho recebido ao final da palestra. Aos rostos novos e conhecidos. Aos apoiadores a Farmácia Flora e a Loja Mundo Verde e a todos que continuam acompanhando o trabalho.

Agora, um novo projeto está surgindo e, com certeza com ele virão bons frutos!

Para aqueles que tenham interesse nessa jornada, basta visitarem o site www.jordancampos.com.br/tts  e ficar por dentro do I Curso de Formação em Terapia Transpessoal.

*As fotos ficaram escuras... perdoem... havia muita "luz" no ambiente ontem!!!

Obrigada a todos!



domingo, 12 de setembro de 2010

O Terapeuta e a Monja

Estive neste fim de semana com a monja Ani Zamba na cidade de Feira de Santana, no confortável refúgio SANARE de minha linda amiga Gilca. A monja vem realizando um grande trabalho global em dar ensinamentos que nos inspiram a desfazer padrões de comportamento e percepção que impedem a nossa felicidade e serenidade, ensinamentos orientais baseados na filosofia budista - o Lojong.
Na foto ao lado estamos em uma comunicação maior, acho que ela me abençoando e dizendo: "oh, jovem homem polêmico que me questionou tanto neste dia..." rsrs.

O Lojong foi originalmente trazido para o Tibete no século XI pelo grande mestre indiano Atisha Dipamkara. Estes ensinamentos, cuja linhagem se mantém intacta, condensam o vasto corpo das escrituras budistas em instruções essenciais. Eles contêm conselhos práticos e vitais sobre como transformar as inevitáveis dificuldades da vida. Esta série de ensinamentos é considerada um dos ensinamentos mais importantes e essenciais do Budismo. Ela vem sendo praticada e comprovada por mais de mil anos pelas linhagens do Budismo Tibetano. O Lojong é considerado um enorme tesouro porque nos dá formas extremamente profundas para trabalhar com nossas tendências neuróticas e hábitos da percepção dualista transformando atitudes mentais que, no momento, causam-nos muitos sofrimentos.

A Venerável Bhikkuni Zamba Chözom , Ani Zamba, como é conhecida, nasceu em Londres em 1948. Em 1969, ela foi para a Índia para estudar e praticar com alguns dos principais mestres de meditação do século XX, não só com mestres das quatro principais escolas do budismo tibetano, como também das tradições coreana, japonesa, chinesa, tailandesa e birmanesa. Ela detém, há mais de 30 anos, o título de Gelongma, que corresponde à ordenação máxima para uma monja budista. Seu caminho sempre se entrelaçou com muitos projetos sociais em diversos países, como recuperação de viciados em drogas na Tailândia, campos de refugiados no Camboja e no Lar para Destituídos e Moribundos da Madre Teresa de Calcutá, na Índia

Desde 1972, ela vem sendo convidada a ensinar em muitos países no mundo todo, morando agora Brasil, coordena um projeto holístico de desenvolvimento humano chamado “Visão de Dipamkara”, http://www.dipamkaras-vision.org/  sediado na Chapada Diamantina, Bahia.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Clean Up

Adaptada de um conto de Carlos Favaro Fanta


Estava precisando fazer uma faxina em mim...
Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados
Tirei do fundo das gavetas de minha alma lembranças feias que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos - algumas ilusões.
Papéis de presente que nunca usei e que não tinham presente
Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li.
Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas...
Coloquei num cantinho, bem arrumadinhas, quem diria, logo eu.
Fiquei sem paciência!...
Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito,
Mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste
Mas lá também havia outras coisas...e belas!!!
Uma carta antiga que fala de mim como se fosse amanhã
Fui me encantando e me distraindo,
Olhando para cada uma daquelas lembranças.
Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois
Quase não as uso e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam...
Coloquei num canto depois verei o que farei com elas,
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que eu guardo tudo que é mais importante:
O amor, alegria, os sorrisos,
Como foi bom relembrar tudo aquilo!!!
Recolhi com carinho o amor encontrado,
Dobrei direitinho os desejos...rsrsrs
Coloquei perfume na esperança,passei um pano na
Prateleira das minhas metas, e nem espirrei!
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância
Na gaveta de cima as da minha juventude e,
E pendurada bem à minha frente,coloquei a minha capacidade
De amar...e de recomeçar...!!!!

sábado, 4 de setembro de 2010

Detalhe

Por Jordan Campos

Quem quer errar, erra.
Quem quer ganhar, ganha.
Quem quer trair, trai.
Quem quer ir, vai logo.
Quem quer amar, não desiste.

Porém...quem ainda não sabe o que quer, inventa tolas desculpas.
E acaba ferindo de mais.
Cansando o amor.
Dando um belo tiro no pé.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Programação Cultural !!! TEATRO em Salvador.

Por Jordan Campos

Olá pessoas, vou também usar este espaço para indicar e dar dicas da programação cultural.
Quem estiver em Salvador neste fim de semana pode conferir:

- Oficina Condensada Todo o mês de Setembro no Teatro Módulo: Sábado, 19hs e domingo às 18 horas.
Da minha querida, hiperconectada, ativa e talentosa Rita Assemnany que interpreta Dona Ivone Brandão, personagem que a atriz considera inesquecível. “Na década de 90, quando comecei a fazer Oficina Condensada eu tinha 30 anos. Era um momento decisivo, no qual tentava me firmar profissionalmente como atriz. O monólogo surge nesse momento, o que não deixa de ser um desafio para qualquer ator”, contou Assemany, que completa três décadas de carreira.
Criado em 1992 pela escritora Aninha Franco e dirigido pelo diretor Fernando Guerreiro, o monólogo já foi apresentado em várias cidades brasileiras e assistido por mais de 200 mil espectadores, segundo a produção da montagem.

Nota: A creperia "Coco Bahia" alí do lado do Módulo serve maravilhosamente bem, eu recomendo (apenas cuidado para sobreviver às mal humoradas e frias recepcionistas enquanto aguarda lugar para sentar). Cuidado pois a primeira impressão pode ser fatal!!!
 

- Outro espetáculo muito bom é o MPB (Mulher Popular Brasileira) no Teatro Salesiano, às 20h (até o dia 19/09)  - Mulher Popular Brasileira é um espetáculo musical, que tem conquistado platéias de todas as idades. A comédia apresenta uma divertida reflexão sobre as músicas brasileiras cuja temática é a mulher. Canções conhecidas do grande público como; “Amélia”, “Emília”, “Rosa”, “A Rita” e “Beatriz”, são executadas ao vivo e servem de ponto de partida para o desenrolar de situações bem-humoradas e surpreendentes. Em uma homenagem às mulheres cotidianas, com as quais convivemos todos os dias.
A música de MPB Mulher Popular Brasileira é executada ao vivo por Deco Simões (violão) e pelos atores/músicos Janaína Carvalho (escaleta)/ Tarsila Passos (teclado) e Gilmário Celso (percussão), que completam o elenco da peça.


"TE QUERO ASSIM" Na Grande Final!!!

Parabéns a Daniella Araujo e a Natalia Improta pelo vídeo que chegou à final do concurso
"COLOQUE UMA LETRA NESTE SAMBA" do cantor e compositor Leoni!

Ontem de tarde na última parcial a canção estava fora da zona de classificação.
De todo o Brasil chegaram 11 às semifinais e apenas 06 passariam à grande FINAL.
Numa virada extraordinária a canção acabou em terceira e agora é com o tio Leoni e seu júri técnico.
Na segunda-feira dia 06 de Setembro saberemos quem vai ser parceiro dele na canção.

Quem quiser conferir de novo a canção TE QUERO ASSIM e conhecer os concorrentes, escutar o vídeo das 6 canções finalistas, basta acessar o link abaixo:


Natália e Clara tô de olho em vocês, rsrsrsrs!!!