segunda-feira, 27 de julho de 2009

Livro Muros de Vento por Jordan Campos




É com enorme satisfação que lanço o meu livro: Muros de Vento – A verdadeira jornada do Espírito
O lançamento desta obra é completamente pela internet, num sistema ousado de divulgação em parceria com o site Clube dos Autores.
Convido você a estar adquirindo a obra, que está à venda apenas pelo site/link: http://clubedeautores.com.br/book/3527--MUROS_DE_VENTO


Sinopse:


Muros de Vento é uma obra ousada e reveladora.
Uma verdadeira viagem entre o céu e o inferno, entre a lucidez pálida e a mais insana verdade que se possa imaginar.
Romance, emoção, aventura, suspense e muita informação de ponta e extremamente nova envolvendo o intercâmbio entre os dois mundos.
Muros de Vento chega em um momento em que o óbvio do nascer, crescer, reproduzir e morrer não nos satisfaz mais.
No limite onde a ciência já não consegue, apesar dos inúmeros avanços, nos consolar – dar a resposta definitiva.
Ansiamos por mais, e na busca deste mais, vivemos em um mundo de controle e contrabando de Fé.
Os personagens desta obra vão conquistar a sua razão, com uma lógica surpreendente e prometem dar uma reviravolta reflexiva em seus pré-conceitos mais íntimos, que envolvem a vida, a morte e um infinito universo onde todos os Muros se transformarão em Vento.
Abaixe suas armas e ouse embarcar nesta viagem espiritual.




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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Virtuose


Por Jordan Campos


Som de carro e tiroteio.
Som de valsa e virgindade.
Cor de amparo e desabafo.
Cor de burro que fugido voltou
Entrou desesperado
Sem saber onde enfiar a cara
Sorriu para não chorar
Despediu-se sem muito olhar
E lá se foi o Dom Quixote lutar mais uma vez.
Pregando que: os Muros são de Vento.
Que amar não é alento
E que nada “vale a pena”.
Pois a “pena” é triste de mais para valer-se de adjetivo ou objeto indireto.

Som de passado e de chuva
Tensão no terraço esperando a lua
Que minguou junto a mim
Chorando e inundando a cidade inteira
Tentando ser mais que o mesmo
Como um Buda que não medita.

De volta então ao velho “achados e perdidos”.
Esperando a musiquinha de espera
Enquanto estão a verificar
Se cá, estou lá.

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Vida após a morte será tema de tese na PUC de São Paulo


O assunto não tem nada a ver com religião, apesar de falar de vida após a morte. Sonia Rinaldi há mais de 20 anos pesquisa o assunto e prepara-se para um desafio hercúleo: levar para um ambiente totalmente cético algo que comumente é tratado com crença. Ela vai defender, a partir deste ano, uma tese de mestrado na PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, intitulada "Transcomunicação: Interconectividade entre Múltiplas Realidades e a Convergência de Ciências para a Comprovação Científica da Comunicabilidade Interplanos", com a qual pretende comprovar que após a morte do corpo físico a consciência sobrevive.
Essa consciência, segundo Sonia, classificada de vários nomes, mantém sua individualidade, história, aquisições morais e intelectuais, além de ter capacidade de comunicação com o mundo da matéria. Atualmente, como uma das coordenadoras do Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental, Sonia passa seus dias conectando aparelhos de gravação de áudio e vídeo, buscando contato com o que convencionamos chamar de "o outro lado da vida". Para a pesquisadora, o fato deste tipo de abordagem adentrar o mundo acadêmico é uma conquista que só será percebida no futuro, mas que trará benefícios para toda a Humanidade: "É chegada a hora de sair da infância e encarar a realidade da nossa evolução contínua.", diz Sonia. Acompanhe a entrevista exclusiva concedida por Sonia Rinaldi ao editor da Nova Era.


Após 20 anos de pesquisa, como a ciência clássica, baseada em conceitos da matéria, vem encarando o seu trabalho?


A Ciência, de forma ampla, está longe de se interessar. Uns tantos cientistas mundo a fora vêm trabalhando no sentido de documentar a realidade da sobrevivência após a morte. Porém, quer nos parecer que nenhum fenômeno é mais concreto - e, portanto, suscetível de toda sorte de análises e investigação, como requer a Ciência -do que a Transcomunicação Instrumental - ou seja, a comunicação com o Outro Lado da Vida através de gravações em computador e vídeo. Este ano de 2009 traz uma nova rota para nossa pesquisa, pois inicio Mestrado na PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, justamente para levar a Transcomunicação ao meio acadêmico, coisa que jamais ocorreu na História. Veremos, daqui a uns anos, o que teremos conseguido.


Como foi o processo de aprovação de sua tese de mestrado, sobre este assunto tão avesso ao mundo acadêmico?

Chegaram a me chamar na PUC para eu mudar minha tese, mas não aceitei. Tenho premência em conduzir a pesquisa conforme a proposta, pois minha tese não será simples - propus uma mega-tese multidisciplinar, pois já considerei o fato de que eu, sozinha, seria inapta para comprovar qualquer coisa. Propus a participação de engenheiros, físicos e matemáticos - todos com doutorado, para que sejam eles que avaliem, dentro dos parâmetros requeridos pela Ciência, que o fenômeno é real. A minha parte é levantar a ocorrência do fenômeno - a deles será endossar a autenticidade e - dentro das possibilidades -, tentar explicá-lo.


Quem serão os maiores beneficiados com a comprovação científica da sobrevivência após a morte?

A meu ver, a própria Humanidade, que deixará de se enganar. É como se fosse chegada a hora de sair da infância e encarar a realidade da nossa evolução contínua.


Você pode explicar aos nossos leitores, em sua maioria, leiga neste assunto, o que seria a hipótese "sobrevivencialista" em contraposição à hipótese "psi"?

Quem é a favor da sobrevivência após a morte vê a coisa como sendo o ser humano composto de um corpo e uma alma, ou espírito. Na morte do corpo físico, esse espírito ou consciência, prosseguiria na jornada. Esse é o ponto de vista dos espiritualistas. Já uns tantos parapsicólogos acham que os fenômenos paranormais não são resultado de uma intervenção espiritual, mas sim, produto da própria mente de quem produz o fenômeno. No caso da Transcomunicação, exaustivamente essa segunda hipótese fica descartada, por uma série de fatores que não arrolaremos para não nos estendermos. Mas sumarizamos dizendo que as Vozes que gravamos falam de coisas que ninguém sabia, dão nomes de pessoas, cidades de origem, etc., que o transcomunicador nunca ouviu falar. Filhos falecidos mencionam peculiaridades que só a família sabe, etc. Não há a menor possibilidade de ser produto da mente de alguém. Necessariamente, os contatos mostram que estamos em contato com seres que já partiram. Como são realizadas suas experiências de gravação? Qual é sua rotina de pesquisadora? Agora, com o Mestrado, tudo girará em função disso, e as gravações serão feitas para que os cientistas que participarão da tese possam ter mais e mais elementos de estudo. Fora disso, vou continuar dando uma aula por mês de como gravar para as pessoas interessadas.


Nos workshops realizados por você, como as pessoas têm reagido ao contato com entes que se foram? Na mesma linha desta questão, a saudade e a necessidade de um contato não podem prejudicar uma análise racional?

Em todos os cursos (workshops) que damos, todos obtêm resultados de seus falecidos e aprendem a gravar. Não há como comprometer a interpretação, porque, ou a resposta está lá ou não está. Nossas gravações há anos são bem claras... não deixam margem de dúvida ou permita dúbia interpretação. Se a gravação/resposta não for clara, será descartada.


Quando se fala em vida após a morte, as pessoas fazem logo uma conexão com religião, que, no sentido clássico, vai na contramão da pesquisa científica. Como você lida com isto?

Religião que se esconde atrás de dogmas e não respeita a lógica deve estar com os dias contados. A globalização e o avanço tecnológico despertaram a racionalidade, e a visão setorizada tende a mudar. Ou algo é "verdade" ou não merece crédito. E tudo que é "verdade" tem que ser passível de análise e investigação. Há de chegar o tempo em que o ser humano dispensará supostas leis divinas, sejam lá quais forem, que não passem pelo crivo da lógica racional. Considerando a hipótese sobrevivencialista, quais as diferenças deste contato em relação à psicografia, já que as gravações captam pequenas frases, às vezes com uma estrutura gramatical inversa, bem diferente dos livros mediúnicos, que são verdadeiros tratados, romances, com estruturas complexas... A diferença fica por conta de que tudo que não pode ser matematicamente investigado, fica excluído do interesse da Ciência. Até hoje, centenas de médiuns têm dado importante contribuição no sentido filosófico e social; porém, fica fora da possibilidade da comprovação da realidade disso. Já no caso da Transcomunicação, qualquer "alô!" vem com um peso incontestável diante dos olhos de um cientista. Por isso, penso que a Transcomunicação Instrumental é o veiculo mais poderoso para comprovar que se vive depois da morte, além, claro, de levar consolo a milhares de pessoas que sofrem com a perda de alguém querido.


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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do Amigo???

Sou eu na foto ao lado comemorando o dia do amigo.

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Amigo é aquela sórdida criatura que sabe tudinho sobre você e ainda assim, insiste em ser seu amigo. Amigo é maior que irmão, que mulher, que marido (podendo ser um destes, embora raro). Esse ser tão confundido com ‘pessoas que nos conhecem’ ou com ‘pessoas que estão ao nosso lado enquanto tudo vai bem’ são motivos de comemoração hoje que é o dia do amigo. Sendo assim não compre presentes e não fomente comércio em cima de algo que não se compra que é a amizade – entendeu a mensagem??? Bem, se já comprou e já deu, pois só escrevi isso pela tarde, no próximo ano você se adapta. (risos)

Pelamordedeus!!! Não insista em achar que aquelas pessoas todas do seu orkut são seus amigos, nem que seus seguidores no twitter morrem de amor por sua pessoa rara. Caia na real e saia do virtual, apenas hoje. Pegue sua agenda ou celular e passe os contatos. Desça, desça... E veja quem que está aí, qual o nome da sórdida criatura que você poderia ligar às 3 da manhã de um domingo pra segunda, e que te atenderia numa boa e poderia ir até você sem reclamar? Mesmo com marido ou esposa do lado da cama?

Você deve ter recebido um bocado de mensagem hoje de gente que nem cogita amigo lhe desejando feliz dia dos amigos. Reflita.
Amizade muitas vezes é andar só de mãos dadas. Amizade é alimento da alma.

Se, no entanto, seus contatos não te deram muita alegria, corra para o espelho e veja um grande possível futuro amigo lá.

Feliz dia da queda da ficha!!!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Motivação na Rede Pública (2)


Hoje fiz mais uma palestra de motivação para jovens do terceiro ano de escolas públicas. Uma contrapartida social que amo fazer. Desta vez o colégio foi o Estadual Senhor do Bonfim.
Tenho certeza que não faltou emoção, informação, muita risada gostosa e uma motivação diferente e multifocal que ensina e oferece ferramentas de ponta para estes estudantes que em breve estarão ativos na nossa sociedade.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Twitter e Eu


Na era da tecnologia instantânea, mesmo eu sendo um tanto arredio quanto ao futuro incerto do controle tecnológico sobre nós, achei interessante o convite que minha irmã me fez para entrar no twitter.
Nem sabia que todo mundo já tinha (você ainda não tem?), e estava meio desconfiado por pensar que fosse algo tipo Orkut, que já me deu algumas dores de cabeça - minha esposa que o diga.
Mas o negocinho parece interessante para a comunicação rápida e eficaz. Você só tem 140 caracteres para dizer o que vai fazer, o que planeja, para dar uma dica de site, uma informação profissional, um desabafo... etc.
Longe de ser um devassador de intimidade é como se pudéssemos ter janelinhas do que as pessoas estão pensando e fazendo de maneira hiper resumida, sem precisar ver fotos, profiles densos e recadinhos de desconhecidos. É uma ferramenta política e jornalística e vi que até o Obama tem um.
Vou usar em sistema beta e ver se é tão legal quanto parece. Divulgarei notas de palestras, workshops, links e perfis psicológicos do dia.



Abraços.

A Carroça Vazia, Você e os Outros.


Neste fim de semana tive alguns momentos inusitados que me fizeram lembrar de uma antiga história que não sei a autoria, mas que diz que um pai, muito sábio, convidou seu filho a dar um passeio no bosque e ele aceitou com prazer. Ele parou um pouco em uma clareira e depois de um pequeno silêncio, perguntou ao filho:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa, filho?
Ele apurou os ouvidos alguns segundos e respondeu:- Estou ouvindo um barulho de carroça.- Isso mesmo - disse o pai - é uma carroça vazia.No que o filho perguntou ao pai:- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?- Ora - respondeu o pai - É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

...O tempo passou desde que ouvi esta história e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura, arrogante, dono de uma razão inexistente, inoportuno, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é o dono da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz daquele pai dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."

sábado, 11 de julho de 2009

Solidão e Motivação

Estive nesta semana realizando algumas palestras e treinamentos sobre solidão e motivação.
Em centros comunitários, no meu espaço terapêutico ou em escolas, para professores.
Refletimos que a solidão é muito mais um problema de identidade, de perda do Eu, do que saudade, carência e outros nomes errados.
Concluímos que motivação é ter logicamente um motivo e colocá-lo em ação, e mais: ter informação de qualidade sobre nós mesmos. Num reconhecimento profundo do espelho que temos à nossa frente.

Acompanhem a agenda de eventos pelo site http://www.intercessio.com.br/

Seguem algumas fotos..





A Vida Sempre Continua

Por Jordan Campos


Você quer se libertar?
Se libertar das mentiras...
E de toda a auto-suficiencia egoísta de quem gosta?
Você precisa mesmo desta pessoa?
Você tem que se libertar.
Deus sabe como você quer isso.
Mas você se apaixonou e adoeceu

Se apaixonou como pela primeira vez.
E dessa vez você sabe que é sincero
É estranho, mas é verdade.

E você não pode passar por cima:
Vai pisar em si deste jeito.
Mas a vida sempre continua
E pela janela do banheiro você não vai conseguir escapar
Então se acostume ou lentamente suicide
Mas o céu não te espera...
Acho que nem o fogo vai te querer de tão frio e passional que ficou.

Quantos rostos você contou hoje nos azulejos do banheiro?
Quantos “bons dias de elevador” você teve que dar sem olhar o rosto?

Você quer se libertar?
Dê uma pedrada no espelho e pare com toda esta auto-piedade.
A vida sempre continua
E ontem e amanhã sempre vão ser inúteis para resolver a questão.
E hoje sempre estará faltando amanhã para sua coragem de lagartixa.

Aproveite que hoje estou ‘pegando leve’.

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domingo, 5 de julho de 2009

Liga das mulheres (objeto) – Uma crítica ao quadro do Fantástico


Estava neste domingo deitado em minha cama quando de repente me chamou a atenção um novo quadro do programa Fantástico da rede globo. A liga das mulheres. Um grupo de mulheres de várias formações que dirigidas pela boa repórter Renata Ceribelli tenta ajudar outras mulheres à beira de ataque de nervos em suas vidas de casada. O programa que estava vendo tinha como protagonistas uma mulher acima do peso, complexada com isto e com transtorno alimentar evidente. Ela tinha uma filha e tomava conta da mesma, embora fizesse faculdade. O marido dela era uma figura inusitada. Estava separado dela e com a amante, quando descobriu que a dita cuja estava grávida e decidiu assumir ao seu jeito a ‘encrenca’. Ele faz o tipo curto e grosso, pouco romântico (tenta disfarçar na frente das câmeras, mas não me engana) que sustenta a casa e por isso quer tudo do seu jeito sem reclamações. Até aí tudo bem, talvez mais um casal normal. Até a tal liga resolver entrar em ação e tentar resolver o problema com uma receitinha de bolo de liquidificador.

Decidiram visitar a mulher e a levaram logo a um médico. A mulher tinha um conflito interno tão grande que na consulta nem subiu na balança. O médico, para não perder o bom costume receitou um remédio para ajudá-la a controlar o apetite. Remédio nada!!! Receitou uma droga inibidora de neurotransmissores, serotoninas, dopaminas e noradrenalinas, esta mulher ia sentir um colapso na mente complicado. Estes remédios fazem uma mega operação contra o organismo, fazendo a pessoa parar de ter fome por inibir recursos naturais, que se estão acontecendo querem dizer alguma coisa. Os efeitos colaterais são vorazes como raiva, insônia, disfunções orgânicas, depressão e o pior: dependência química e psicológica. Detalhe: o remedinho pode até fazer efeito, mas depois o sábio organismo que sofreu ‘pra cacete’, quando se para de tomar, reflete que passou a tempestade doentia (pois o corpo enxerga como algo muito errado acontecendo) e volta a engordar tudo de novo. Depois a mulher foi a uma nutricionista que fez a clássica dieta das seis vezes por dia, cortando um bocado do que ela gostava: quase tudo para ser resumido. Depois a liga extraordinária resolve dar um banho de auto-estima nela, depois dela quase chorar por que queria ter o corpo da Scheila Carvalho que segundo a dieta da revista emagrecia 5 quilos em uma semana. Levaram a coitada vítima da receita de bolo, quase solado a esta altura, a um estúdio de fotografia - ensinaram a disfarçar que se está acima do peso usando as próprias roupas e clicaram a mesma em várias poses. Reconheço que ficou bem legal, e ela até foi elogiada pelo marido que telefonava chamando alguém para conferir o feito do século. “Ela tá bonita... É ela mesma, venha aqui ver”. Pelo jeito deve ter cobrado ingresso.

Então a poderosa liga conversa e chega à conclusão que fizeram um trabalho de sucesso. Até se emocionaram e choraram um pouquinho. Quer dizer que levar a mulher num médico, receitar umas drogas pesadas, cortar comida e tirar umas fotos que em dois dias o espelho vai negar tudo vai resolver? Pôxa!!! Mais um quadro que trata a mulher como objeto, que precisa de receitas para ser aceita e entendida na sociedade. O programa é machista, superficial e irresponsável, pois amanhã mesmo muitas mulheres vão procurar médicos pedindo o remédio e outras muitas vão comprar sem receita. Onde fica a famosa responsabilidade social? Já não me basta ver aquelas revistas nas bancas que ensinam a mulher em 3, 4, 6 ou 10 dicas infalíveis a serem bonitas, fazerem o melhor sexo, dar mil beijos diferentes, conseguir dinheiro... Tudo para ser aceita no universo masculino???

A liga deveria propor um tratamento psicológico, terapêutico para poder entender a raiz do problema. A rejeição interior que a faz estocar alimentos com medo de abandono. O problema é pela minha visão algo do tipo. Mas inventam de tapar o sol com a peneira. Ela tem problemas que remédio e dieta não vão resolver. Muito menos foto. Motivação é informação sobre si mesmo, é a oportunidade de devassar os programas inconscientes que nos fazem repetir erros. E aquela mulher tem vários, e nenhum foi nem um pouco resolvido. Do contrário, envernizados até a próxima chuva chegar.


Para refletir, vou dormir.


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quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Texto definitivo sobre o AMOR (pelo menos até a meia noite)

Escrito com sono, à 02:23 am
Busca-se como ao ar o entendimento e uma definição para o Amor, e confude-se também, na mesma proporção da enxurrada, o dito cujo.
Eu, poeta metido, compositor sonhador, “amante” de gente incondicionalmente, com tantas faces dadas batidas que já nem sinto de calejamento...
Continuo assim a procurar o signo do Amar.
Sê-lo-ia indecifrável ou inverossímil?
Inacessível ou indefinível? Incontido, destemido, razão das maiores vivências e prazeres?
Ou até repressivo, prisioneiro, causador das maiores decepções e infortúnios?
(suspiro)
Existem sim, muitos anexos que se podem acoplar à definição rascunhada do Amor, fazendo com que achemos que existam vários tipos de “Amor”.Não, não... O Amor é um só!
Os outros sentimentos complementares na relação nos fazem adjetivá-lo e ter esta falsa impressão de vários gêneros de Amor.
O Amor não permite nenhum adjetivo ao seu lado.
Falar que Ama muito é um pleonasmo, pois Amar já é totalmente abundante; dizer que Ama um pouco não é Amar...
O Amor é um só, repito!!! E precisa para sê-lo: incondicional.
Se, ao Amar, você espera algo em troca isso não é Amor: é Escambo.
Oh, Amor esclarecedor, revelador! Oh, “Amor” confuso, ensurdecedor...
Quão polêmico tu és!
Mas jamais pegajoso, fraudulento...
Pois que Amar é andar sozinho de mãos dadas também.Ele é Fé, e Fé não é acreditar: é não duvidar! Objeto de desejo, instrumento de dor – é a tal da paixão.
Amor é sentimento: gráfico constante - incondicional.Paixão é emoção: gráfico inconstante de altos e baixos – causal - Sentimento malfazejo, veículo de êxtase. Contraditório e visceral.No Amor ouço o som da liberdade, o sentido da prisão consentida.
Expressão do gozo, forma de condução da alegria.
Rima inesperada, frases assimétricas.
Querência de todos os sentimentos reunidos em prol de uma felicidade que pode ser inalcançável para os que a esperam no mundo em que estão e não mundo que são.
Pergunta-me então onde está o amor? Para que serve o amor? Por quê se faz necessário?(pensando)Oh, Revelador do caráter e da intenção de quem o utiliza, porém cerceador da sensibilidade espontânea, pois que mal utilizado pelos amantes és!
Causador de revoluções, avalanches de emoções por confusão.
Hospedeiro, intruso, evasivo, depressivo.
Por confusão também com a paixão e sua máscara de “Amor” é julgado parecido.
Amar e ter Paixão distintos seria o sublime?
Tantos adjetivos e nenhuma definição. Por isso mesmo, Amor.
Após tantas aparentes contradições, dilemas e definições quebra-cabeças apresentadas foi vislumbrada a mínima possibilidade de alcance em relação à definição do que é o Amor? Então, por sua própria e improvável definição máxima, viva o Amor da maneira que lhe for permitida pelo seu cérebro, por seu coração, por sua conduta, por sua vida.
Mesmo que seja paixão ou qualquer similar, genérico. Ame.
Se não possível sua definição, só ame, não perca mais tempo.Não perca oportunidades, não apague da memória o que se passou, não afaste a possibilidade de construir novas formas de amar.
Estamos no planeta Terra por Enquanto, e nosso cérebro que limita nossa mente - neste contexto agramatical defronte ao Amor...
Deixe amar. Qual menino que brinca com fogo em tempo de estio.Amor, então, chegando à conclusão permitida pelos limitados neuro-transmissores que limitam a essência do Espírito aqui agora encarcerado, encarnado, é perigo e inocência.
Fagulha dançando na mata seca. Qual chama que se alastra no centro da ventania.
Amor é calor e encantamento. Ilusão de frescor em queimadura.
Qual lava ardente que consome corações incautos e almas puras.
Amor também, permito-me e contradigo-me para ser entendido e não “utopizado”, é angústia lancinante...
Juízo Final.
Amor é milagre e também recomeço.
É fogo, brinquedo em mão de menino.
O Amor é uma decisão de Vida!

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