domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Arte de Construir o que Chamamos de Amor (???)

Por Jordan Campos

A CONFIANÇA e a VERDADEIRA ENTREGA, na verdade de que sabemos tão pouco sobre nós mesmos e sobre as razões maiores de quem nos cercam, são as maiores virtudes dos SERES ETERNOS, vivendo por enquanto num planeta chamado Terra.

Não existem inimigos e problemas, apenas entrega e aprendizado; AMOR.

Há Amor no aparente caos de nossa vida; e como disse Nietzsche: "me mostre o caos que lhe apresento uma estrela" ...
O Amor realmente é uma construção Maior.
O amor não é um ensinamento ou um sentimento espontâneo, acredito, depois de minha ainda curta caminhada neste planeta, que o Amor é realmente aprendido.
Deveriam ensinar na escola as matrizes do Amor e deixá-lo de confundir com inflamações emocionais e passionais.
A paixão é cega, o Amor clarividente.
O verdadeiro amor não virá sem provas e possível sofrimento.
Esqueça os contos de fada. Uma alma que não viu a tristeza jamais reconhecerá a alegria.
A alma que nunca se decepcionou ao pensar que no Amor não cabia isto, jamais reconhecerá que uma das maiores virtudes do Amor é a aceitação da condição evolutiva do Ser Humano. Somos frágeis brincando de durões, caricaturizando padrões do ego em corpos frágeis.
Amar eficazmente a alguém é recusar-se a aceitar a sua própria caricatura.
Há de se rasgar todas as máscaras aos poucos, em camadas de cebola (e descascar cebola às vezes leva ao choro).

O Amor não é a verdade absoluta, pois que a verdade é mutável e maleável à crenças, modelos e culturas.
O Amor é a ausência de dúvidas numa certeza maior, e numa matemática nobre que gera o que chamamos de destino. Ou “Deustino”...
Paixão acontece quando nos embebedamos com o que o destino nos oferece, o Amor surge quando apenas nós podemos decidir o que fazer com o que este destino nos trouxe.
Amar não é aceitar tudo e perdoar com um santo, aliás, acredito que onde tudo é aceito, deva existir falta de Amor.
Só se vence o rancor ou as aparentes desilusões desta vida com o poder da reinvenção do Amor em dar inesperadamente muito mais do que achamos ter perdido.

Vamos então aprender o Amor.
Vamos acelerar as digestões de mágoas sabendo que a vida é realmente curta.
Vamos acreditar que Ele está fazendo a vontade Dele, quando pedimos que “seja feita a vossa vontade”...
Não queira então a sua vontade... Queira como deve ser.
Feche os olhos do corpo e abra os olhos da alma.
A sua hora chegou.
Disse a poeta que “o Amor quando se cansa não demora”.
Eu complemento dizendo que ele não demora é em ir passear, tomar um antiácido e, se é Amor mesmo voltar com tudo agarrando de volta o que temos de certo e “deustinatório.”
Ah, esta vida... E desde então sou porque tu és, e desde então, és, sou e somos, e por Amor serei, serás, seremos.

Pois no fundo somos todos simples de coração.
Subamos!

...

2 comentários:

  1. NO FUNDO, SOMOS TODOS SIMPLES!!!!
    O Especial está nos olhos de quem vê.

    Wanessa Torres Portugal

    ResponderExcluir
  2. Assistir sua palestra pela segunda vez,é simplesmente fantástico a maneira como você conduz...de uma clareza, simplicidade, conhecimento... é simplesmente maravilhosa suas palestras. Meus parabéns!!!

    ResponderExcluir