Preciso de uma dose alquímica que me faça ter em mãos aquele velho oásis.
Aquela certeza piegas que me embalou na vida quer então traduzir.
Precisa!
Aquelas reticências colocadas por proteção que ninguém mais vai entender.
Aquela que me deu certas pernas ao chão, mas que também os maiores sorrisos.
Não vou trancar as portas, as chaves esqueci...
Nem sei o nome disso...
Num momento de andar só, voando em bando.
Quando precisamos apenas d’um afago que nos faça ter certeza sem precisar de mais nada.
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Não, não falem mais nada!!!
O piegas poeta, transgressor e curador, precisa silenciar profundo....
Para simplesmente gritar.
Haverá então de ter dois de mim andando por aí.
Pergunte qual dos dois se por acaso enxergar figura parecida...
O certeiro Eu, binóculo do próximo, na missão linda que a vida me deu e aceitei.
E um outro, numa esquina vendo os carros passarem rápido.
Numa oração solitária e profana.
Deixando o vento o levar... Para onde ele achar melhor.
Sobraram beijos e adeus.
Entrevistando o Amor.
Cortejando o frio na barriga mais desejado.
Dando a cara... ou o rosto...
Precisando de uma resposta definitiva, uma carta que não deixe opção para quem lê.
Haverá de chegar pela praia numa garrafa?
Haverá de descer mais um anjo e dizer-me?
Chegará numa mensagem de texto?
Haverá? Haverá?
É simples, simples...
“Seja feita a vossa vontade”.
Muito lindo!"...silenciar profundo...para simplesmente gritar..."essa é a vontade de muitos.Muita PAZ!bjss.
ResponderExcluirO "certeiro Eu" é missão, para com as almas que te encontram,bem como tantas outras que ainda estão a procura da sua porta,para que as ajudem...e te alimentem.Aquele que observa na esquina vendo os carros passarem, é o silêncio.São as palavras nunca ditas.São emoções escurraçadadas pra longe da alma.É o vazio "imposto".É o melhor sorriso...
ResponderExcluir...vindos de um só lugar.À procura do motivo já então encontrado...e quase suplicando em pensamento de negação que permaneça...
...precisa de respostas...busca respostas...ou "implora" pra não tocar metáforas tão sólidas,mas tão incertas e não aceitas.grande parte do que interrogamos vem da certeza não aceita, por esta pertencer a um só corpo...tão juntamente ao que desabafamos em silêncio:"Não pode ser!"...grande parte do que choramos vem da nossa experiência em forma de pensamento, um tanto racional demais.e grande parte do que optamos por duvidar,é justamente o que sempre desejamos,esperamos.e então,o vento raz a frieza do "não".pq sensações que rapidamente trazem nosso melhor sorriso,"não são dignas" de serem vistas,assumidas.por vezes,o que assusta não é o medo.é o desafio do convite que um minuto,ou um momento,nos faz. e a própria vida se encarrega de nos colocar trancados e protegidos dos olhos e das vozes...nos coloca a uma distância em que podemos tocar,ouvir,sentir,e viver um primeiro minuto já implorando que não seja tão efêmero...
ResponderExcluirPaulo D.