terça-feira, 24 de julho de 2012

Quando os Deuses jogam cartas

(Jordan Campos)

Um piegas desmedido lambuzando mel sem culpa.
Uma história antiga que as almas reconhecem.
Falar de amor é aventurar-se no desconhecido...
Do que apenas sentimos e não há palavra alguma para traduzir.
Acho que é pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz.
Aí na hora de apagar a vela, de ver estrela cadente... o pedido é um só. E a cigana da rua fica sem entender por que não consegue ler o futuro... Se ele já não está mais apenas em suas mãos.

Acho que ela engoliu o Sol e derreteu todos os meus ensaiados cadeados de razão. Aí você morde e paga a língua, e dá a risada mais boba do mundo... Morde a língua de novo e de novo.
Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, restitui o que “perdemos” e nos dá o que não temos?
Assim, vou entrar na justiça como incapaz de ficar sem ela.
E apenas nesta matemática; nós 2 dá igual a 1.
Tranca o portão, apaga a luz, fecha a porta:
Você não é a história que eu vou lembrar, você é a história que eu vou viver!

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