Por Jordan Campos
Em meio a tantas decepções e exposições bizarras na recente mídia e alma brasileira, podemos tentar banalizar um pouco as coisas... Como a foto ao lado. Só assim para quebrar o clima. O estrago já foi feito, não é? Acompanhe o raciocínio abaixo:
O Brasil foi eliminado da Copa. Vi crianças chorando... A paixão que move este povo é linda e preocupante - ocorre um rompimento como stress de separação por traição em muitos.
Sim, a derrota da seleção surte em alguns o efeito devastador do ofício de uma paixão real. Estruturas psíquicas carentes que veem ali na nossa seleção um bom motivo de sair de suas realidades tristes e acreditar que o sonho de uma vida com mais amor e conquista é real.
Daí a copa acaba e uma copa paralela começa: o tal “Caso Bruno”.
Eu fiquei pensando... A imagem mais marcante da desclassificação da seleção foi a do Júlio César chorando, aí logo depois vem o goleiro Bruno com aquela suspeita de crime horrendo...
Acontece que a mídia, óbvio, tenta trocar a eliminação por outra bomba... Dois goleiros em destaque... Céu e inferno, ou dois infernos?
Deveriam proibir a exposição do caso Bruno. A Lei de censura deveria agir! Ela existe?
O Bruno era o goleiro da maior torcida do país. Ídolo! Um ídolo de milhares de pessoas! Inclua aí milhares de crianças. Expor nossas crianças a duas decepções seguidas (eliminação do Brasil – pois vestiram “verde e amarelo”, torceram e aprenderam a gritar, xingar e entristecer).
Aí se o menino ou menina for um flamenguista, vai com certeza precisar de auxílio terapêutico. Vem o Caso Bruno e mostra que aquele ídolo deles mandou matar a amante, cortar em pedacinhos e dar para os rotweillers... Vem cá, onde está o senso de educação e censura deste país?
Isso provoca um efeito psicológico interno terrível, e alimenta o crescimento do bizarro.
O goleiro é visto pela estrutura emocional dos flamenguistas como um traidor. Mais uma traição. E com toques explícitos de maldade e terror.
Depois lá na frente não perguntem por que têm aumentado as fobias, depressões e pânico.
Também não queiram entender o adolescente que leva uma arma para a escola porque foi traído pela namoradinha e matou professora e colegas...
Não, não se choquem... ok? Recorram a esta exposição do caos de agora e culpem-na.
Peçam para as emissoras, jornais... Ou melhor, para o ministério da educação, que permite e não pensa nesta lógica simples, pagar a terapia, psiquiatra ou seja lá o que for que seus filhos urgentemente precisem.
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