segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ensaio sobre o Borogodó

Desculpem-me os belos rostos e corpos apenas gostosos:
Mas borogodó é fundamental.
Caiu a ficha?
Sim, falo daquele negocinho que tira do sério...
E faz dizer que ama... Mesmo sem amar
Que apaixona... E desnorteia a mais falsa moral que há.
Em todo o relacionamento há de se ter borogodó
Para que seja duradouro e digamos, em ciclo fechado.

Casalsinho conformado e sem briga?
Tem galha no meio, pode apostar.

Sim, borogodó é também um tipo de pegada
Mas não falo de tato, preste atenção:
Pegada são os cinco sentidos em um
Comer com os olhos, encher a boca d’água com o cheiro
Perder o pudor, de cara limpa, suor, olhos... Uma mão que aperta.
Queimadura desejada de dois ou mais corpos escaldantes
Borogodó é aquilo que te faz remexer na cadeira só de pensar...
Falar coisas borogodescas...

É escutar o espírito buscando o último oxigênio que queima o suspiro.
É tocar, pegar, amassar... Tudo isso junto e simples.
É passear no shopping de mãos dadas e melar o nariz do outro com sorvete de chocolate.
É voltar para casa, e se o elevador fosse até mais que o décimo andar, um filho ali seria feito no caminho.

Borogodó é ritmo também, uma canção interminável.

Um pouqinho de ausência, insegurança e muita surpresa não faz mal a ninguém.
Borogodó é riso, gozo infinito e sem pecado.
É Terra do Nunca visitada e relembrada.

E viva o borogodó !!!

2 comentários:

  1. Vixe!!! Prefiro não comentar...

    OBS: Ainda bem que a minha carinha de santinha ajuda a disfarçar!!! Rsrsrs

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  2. Borogodó?vc realmente está inspirado,rss.Esse termo é do meu tempo, afinal existe uma positividade, não estou tão velha assim,kkkkkkkkkkkk.Muita PAZ!bjs, Rai.

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