Por Jordan Campos
Um antiga amizade perdida no tempo:
Eu não sabia o que significavam perdas.
O tempo passou e me habituei com sua ausência,
Até mesmo pelo fato de que acreditava que determinadas perdas
jamais se recuperariam, se resgatariam, se fariam presentes novamente
Seu semblante era assunto proibido, projeto inacabado.
O conforto que me impus não era totalmente seguro.
Era uma revista de palavras cruzadas esperando adrenalina de vida
Uma fênix que renasce e trás lembranças do lugar secreto
Num segredo a ser redescoberto, calma e loucamente.
Na Organização de um novo pedaço daquele todo
Estava a ousadia da permissão
A fé clara de um dia ensolarado
A ordem no barril de pólvora de tantas idas e vindas
Andar só de mãos dadas
Substituir as reticências em desordem
E colocar pontos nos finais – arrumar toda a casa
Para a chegada da notícia boa.
Eu não tinha muito dinheiro, e roubei uma rosa.
Elas haviam de me perdoar e me espetar também
Lembro daqueles palhaços com sorrisos tristes que riam de nós.
E de que serviria todo o dinheiro hoje sem o certo endereço?
Do inadjetivável Amor vive-se.
A única verdade que posso defender.
A minha alma não é só minha
Ciaganas não me valem mais nada se de repente meu futuro
Não está escrito apenas em minhas mãos.
Ah, nas mãos do Amor...
Vá nessa minha doce alma!
Pegue a passagem e entre no trem, de novo e de novo.
( . )
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