domingo, 9 de outubro de 2011

Aconteceu: Por que estamos nos sentindo tão estranhos?


Por Gabriela Mangabeira


Pessoas apressadas, donativos em mãos, conferindo os nomes em direção ao plenário... Se acomodavam confortavelmente, ansiosos pela chegada do palestrante e de mais uma palestra polêmica, urgente e real . 
Assim, nesse cenário de emoção e esperança, o plenário do Instituto Quatro Estações abrigou, na última segunda-feira, dia 03 de outubro, mais de 80 pessoas (só cabiam 60???). 
Na tentativa de responder ao Título da palestra “Por que estamos nos sentindo tão cansados, deprimidos e estranhos nos últimos tempos?” Jordan Campos provocou a platéia para reflexão de que vivemos um "caos" de evolução, onde as pessoas se sentem sós, estranhas e deprimidas, mas não conseguem entender isso como um processo natural, confundem esse sentimento com tantas outras coisas e por fim, buscam na ciência ortodoxa o diagnóstico de seus problemas - e o que encontramos? Receitas e mais receitas.... remédios que tiram nosso processo natural de cura natural e confundem a atividade dos neurotransmissores. 

Aos poucos vamos perdendo nosso senso realidade, de entender o que está acontecendo em nós e ao nosso redor, nosso quadro de "solidão" aumenta e ficamos cada vez mais tristes.  
Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão. Segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), nos próximos 20 anos a depressão vai tornar-se a doença mais comum em todo o mundo, afetando mais pessoas que qualquer outro problema de saúde, incluindo o cancro e doenças cardíacas. 

Sabendo disso, Jordan Campos trouxe esse quadro de realidade latente, possibilitando uma reflexão substancial do que é este problema em nosso cotidiano, partindo de sua própria história de vida que relatou a partir da sua infância, das separações, da adolescência, das conquistas, possibilidades, perdas, síndrome do pânico, cura, maturidade...profissão, deixando como sugestão final, ou melhor, apelo: "que vocês consigam entender o que o corpo de vocês está falando, só assim vão dar um salto significativo. Eu espero que cada um de vocês possa chegar em casa, se olhar no espelho, agradecer por estarem vivos e ao corpo de vocês que está somatizando esse colapso para que vocês possam sair do poço e, eu sei,  vocês vão sair. Depois disso, nos encontraremos novamente e  vocês vão dizer: - Jordan, deu certo !!!” 

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