sexta-feira, 10 de junho de 2011

Curando Relacionamentos

Este material abaixo é fruto de uma sumarização de um curso ministrado por Gerald Jampolsky e Diane Cirincione e que acho maravilhoso compartilhar.


"O inimigo não está a nossa frente, mas dentro de nós. Defesas refletem feridas. Ataques são gritos por amor. Relacionamentos são uma oportunidades de saber quem somos".

Curar nossos relacionamentos é a nossa própria escolha, já que na verdade não são os outros que estamos perdoando realmente. São apenas nossas próprias atitudes e julgamentos a respeito deles que precisam ser perdoados.
São os nossos pensamentos e julgamentos hoje, e não mais a outra pessoa, que nos causam dor no presente. E já que estes pensamentos e julgamentos são nossos, apenas nossos, somos nós que precisamos nos empenhar em perdoar, em mudar nossa mente e nos libertar das queixas passadas.

É POSSIVEL CURAR TODOS OS RELACIONAMENTOS?
Sim! É possível curar não apenas alguns, mas todos os nossos relacionamentos.
Podemos fazê-lo desistindo de qualquer forma preconcebida, ou dos roteiros mentais que tenhamos escrito sobre os outros... As crenças!!! Podemos fazer isso nos dispondo a acabar com todas as queixas e pensamentos de agressividade.


E podemos fazer isso por meio do processo da aceitação do outro (perdão):

- Reconhecendo que não somos vítimas dos nossos relacionamentos e, sim, participantes deles.
- Optando por ver os outros como seres que nos amam ou, caso os percebamos como nossos agressores, optando por vê-los como seres cheios de medo.
- Lembrando que aquilo que percebemos nos outros e no mundo exterior é uma projeção dos pensamentos - quer positivos quer negativos - contidos em nossa mente.
- Tornando-nos "buscadores de amor" em vez de "buscadores de defeitos".
- Direcionando a nós mesmos e escolhendo ser interiormente pacíficos, não importando o que esteja acontecendo fora de nós..

Podemos começar a reconhecer que a cura dos nossos relacionamentos está diretamente ligada à Cura das Atitudes que estamos conservando em nossa mente a respeito desses relacionamentos.

AFIRMAÇÕES:


1 - Escolho curar meu relacionamento comigo mesmo deixando que o hábito de julgar a mim mesmo se vá.
2 - Escolho unir-me aos outros, em vez de me separar deles, abandonando meus julgamentos sobre eles.
3 - Escolho rasgar todos os roteiros que escrevi para o modo como acho que as pessoas deveriam ser em minha vida.
4 - Escolho lembrar que o que realmente conta em meus relacionamentos não é quanto eu faço ou digo, mas sim com quanto amor eu faço ou digo.
5 - As palavras que eu escolho em minhas comunicações sempre determinam se minha intenção é unir ou separar.
6 - Hoje, eu escolho lembrar-me de que realmente mereço o direito de ser feliz.
7 - Hoje, eu escolho desistir de me sentir uma vítima dos meus relacionamentos e assumirei a responsabilidade por minha vida.
8 - Sempre que ficar preso no passado ou no futuro, escolherei lembrar-me de que o amor só pode ser vivenciado no presente.
9 - Posso optar pelo amor em vez do medo, em todos os meus relacionamentos.

 
"O inimigo não está a nossa frente, mas dentro de nós. Defesas refletem feridas. Ataques são gritos por amor. Relacionamentos são uma oportunidades de saber quem somos".

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3 comentários:

  1. Ao ler o que escreve sinto -me entendida.Minha forma de pensar e de ver as coisas é semelhante a sua.Mas não,igual, porque há sempre algo a acrescentar e vc me mostra O QUE...obrigado
    "Que o amor se manifeste"
    sou sua fã sempre

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  2. Muito boa sua nota, eu acredito que qualquer tipo de relacionamento que esteja passando por dificuldades tem cura, acredito também que a cura de uma depressão pode estar nos relacionamento com outrem, parabéns pela nota.

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  3. O sucesso de um relacionamento exige mais do que declarações românticas.
    Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada, respeito. Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência.
    Amor, só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades. Tem que saber levar.
    Amar, só, é pouco. Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
    Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, "solamente", não basta. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade.
    Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande, mas não é dois. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência. O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta. Um bom Amor aos que já têm! Um bom encontro aos que procuram! E felicidades a todos nós

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